segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

5124 - Feliz ainda se recupera do colapso ocorrido nos anos 1990, Bom Princípio cresce com constância





Feliz é um dos mais importantes e mais antigos municípios da região. Foi o terceiro a se emancipar-se, em 1959.

Na década de 1970, instalou-se lá uma filial da fábrica Reichert, que veio a somar-se a outras empresas de porte, como a Lacesa e a Antarctica. Isso deu ao município uma situação excelente. O município cresceu muito na década de 1990. Mas, depois disso, veio uma sucessão de fechamento de empresas: a Lacesa, a Antarctica, a Reichert e a Dilly.

A crise foi grave, mas a disponibilidade de mão de obra e de prédios industriais desocupados foi um atrativo, Na década de 2000, os prefeitos Paulo Caye e César Assmann conseguiram atrair novas empresas e Feliz conseguiu se recuperar do colapso sofrido com o fechamento das empresas.
BOM PRINCÍPIO
Bom Princípio emancipou-se bem mais tarde do que Feliz: no ano de 1982. Por isso, até a década de 1990 o seu valor adicionado (valor da produção do município) era menos que a metade do de Feliz.

Mas entre os anos de 1998 e 2001, enquanto Feliz ainda sofria com o fechamento das suas indústrias, Bom Princípio teve um crescimento extraordinário, Sob o governo do prefeito Nestor Sibel, o município dobrou o seu valor adicionado (nominal) em apenas quatro anos.

Com isso, Bom Princípio desfruta, atualmente de uma situação econômica bem mais favorável do que a de Feliz.

Mesmo tendo crescido mais que Bom Princípio desde 2005, ainda não conseguiu se recuperar das dramáticas perdas sofridas entre 1996 e 2000.

Bom Princípio tem economia mais sólida do que a de Feliz porque ela está baseada em empresas locais de pequeno, médio e grande porte. Os principienses são extraordinariamente empreendedores. Como as empresas são locais, dificilmente irão deixar o município, como aconteceu na Feliz. A Lacesa, Reichert, Antarctica e Dilly, da Feliz, eram filiais.
Além disso, Bom Princípio tem maior desenvolvimento do que Feliz no setor agropecuário, inclusive com bom número de aviários. E essa, como se viu nos casos de Harmonia e Pareci Novo é a principal força propulsora do progresso na região.

Matéria publicada pelo jornal Fato Novo em 7 de janeiro de 2015

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