Membros da família Rockenbach |
Será no Parque Municipal de Exposições, em Santa Rosa, nos dias 11 e 12 de abril, o IX Encontro Internacional da Família Rockenbach, organizado por familiares de Boa Vista do Buricá, Campina das Missões, Santa Rosa, Três de Maio e Tuparendi, que também comemoram cem anos de presença na região das Missões.
A trajetória da família no Brasil completa 186 anos e mais de 20 mil descendentes no sul do Brasil, Argentina e Paraguai. Os organizadores do evento informam os nomes de quatro ancestrais: os irmãos Johann Daniel (1829, São José do Hortêncio) e Mathias (1853, Tigerthal, Vale Real); e os primos Johann Nikolaus (1857, Colônia Santo Ângelo, atual Agudo) e Peter Joseph (1861, São Lourenço do Sul). Alguns são originários da região do Hunsrück, sudoeste da Alemanha.
O pioneiro, Johann Daniel Rockenbach, foi o primeiro produtor de vinho, em escala comercial, no Rio Grande do Sul, cerca de 30 anos antes da chegada dos imigrantes italianos ao Estado. Contatos e mais informações com o professor Arnildo Rockenbach, pelo telefone (55) 3512-3751 ou pelo e-mail: arnildolr@terra.com.br.
Publicado em Zero Hora, coluna Almanaque Gaúcho, de Ricardo Chaves
Comentário: São José do Hortêncio teve um grande desenvolvimento nas primeiras décadas da imigração, apesar das dificuldades causadas pela Revolução Farroupilha (1835-1845). Até, aproximadamente, o ano de 1880, foi a principal colônia de imigrantes alemães desenvolvida no Vale do Caí.
Lá surgiram grandes empresários como Francisco Pedro Trein que, juntamente, com seus filhos formou um verdadeiro império econômico.
Quando o Caí tornou-se o principal polo econômico da região, devido ao seu porto e à sua condição de sede municipal de uma grande região (incluindo Hortêncio, Feliz, Vale Real e, por algum tempo, Caxias do Sul), Francisco Pedro Trein encaminhou seus filhos para estabelecer-se no Caí com comércio e navegação.
A produção vitivinícola de Johann Daniel Rocknbach era levada ao mercado, em Porto Alegre, através de cominhos precários, como picada (caminho aberto no meio do mato) chamada de Caminho das Mulas (que ia de Hortêncio a São Leopoldo) ou de barco, pelo arroio Cadeia e rio Caí.
O vinho, certamente, já era produzido no Rio Grande do Sul antes de Rockembach, mas ele trazia da Alemanha técnicas mais modernas de cultivo da uva, industrialização e comercialização do produto.
Comentário: São José do Hortêncio teve um grande desenvolvimento nas primeiras décadas da imigração, apesar das dificuldades causadas pela Revolução Farroupilha (1835-1845). Até, aproximadamente, o ano de 1880, foi a principal colônia de imigrantes alemães desenvolvida no Vale do Caí.
Lá surgiram grandes empresários como Francisco Pedro Trein que, juntamente, com seus filhos formou um verdadeiro império econômico.
Quando o Caí tornou-se o principal polo econômico da região, devido ao seu porto e à sua condição de sede municipal de uma grande região (incluindo Hortêncio, Feliz, Vale Real e, por algum tempo, Caxias do Sul), Francisco Pedro Trein encaminhou seus filhos para estabelecer-se no Caí com comércio e navegação.
A produção vitivinícola de Johann Daniel Rocknbach era levada ao mercado, em Porto Alegre, através de cominhos precários, como picada (caminho aberto no meio do mato) chamada de Caminho das Mulas (que ia de Hortêncio a São Leopoldo) ou de barco, pelo arroio Cadeia e rio Caí.
O vinho, certamente, já era produzido no Rio Grande do Sul antes de Rockembach, mas ele trazia da Alemanha técnicas mais modernas de cultivo da uva, industrialização e comercialização do produto.
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