quarta-feira, 29 de julho de 2015

5162 - Filho do Capitão Vetter foi assassinado no Caí

Não foi nada tranquila a vida dos primeiros colonos, no início da colonização
O Capitão Jacob Vetter era alemão e imigrou para o Brasil numa das levas de colonos chegadas na segunda década do século XIX. Ainda na Alemanha, ele lutou nas guerras napoleônicas. No Brasil participou da Revolução Farroupilha, lutando em favor do império brasileiro,  contra os revolucionários farroupilhas.
Mudou-se para o Vale do Caí quando já era maduro, para comandar um grupo encarregado de combater os índios que atacavam os colonos recém assentados na região. 
O pai de Clara foi o famoso Capitão Fetter (Jakob Vetter), que participou como voluntário da Revolução Farroupilha e que liderou uma patrulha, organizada pelo governo e constituída de colonos, com o objetivo de expulsar os bugres que haviam matado o colono Nikolaus Rempel, em Alto Feliz, no ano de 1857.
Jacob Vetter vivia em Alto Feliz.

A imagem acima foi encontrada na internet. É reprodução de um antigo jornal ou livro

sábado, 25 de julho de 2015

5161 - Tupandi: na base, o ensino

A escola São Francisco, há 70 anos
Nosso leitor Ercy Warken faz questão de lembrar que o ensino de qualidade também teve um papel importante para que o lugar tivesse o sucesso que vem obtendo. Confirmando o que diz, ele nos enviou esta foto de um grande grupo de escolares, de diversas séries, de meninos e meninas, da Escola São Francisco de Tupandi, fotografados em 1947. Ao centro, o padre Estevam Gottsmann, sacerdote jesuíta, pároco da Igreja Matriz.
A escola era dirigida pelas Irmãs Franciscanas, que eram também as professoras. Todas as crianças da antiga vila estudavam na escola paroquial da comunidade, o que tornava o índice de analfabetismo praticamente zero. Hoje, 68 anos depois de batida essa foto, podemos ver, nessas crianças, pessoas que pelo seu trabalho e pelos valores cultivados e vividos influenciaram positivamente a sociedade da qual participam.
Recentemente, o projeto Padre Rambo: Marcas no Seu Tempo, da prefeitura de Tupandi, foi premiado na quinta edição do Prêmio de Cultura da Famurs. A instituição museológica Sobrado Weber fez um trabalho sobre a trajetória de vida e obra do padre jesuíta Balduíno Rambo (1906-1961), nascido no município, que tornou-se um dos maiores sacerdotes, professor, filósofo, naturalista, poeta e escritor do Rio Grande do Sul.
Ercy (79 anos), ele próprio um ex-professor de português, história, filosofia e psicologia, agora aposentado, e um dos garotos que está na foto, sabe do que está falando. Ele acrescenta (e pergunta), com a malícia de quem sabe a identidade de alguns personagens: “cabe a cada um reconhecer-se e mostrar para os descendentes. Será que Hilário Junges (várias vezes eleito prefeito de Tupandi) e Heitor Müller (atual presidente da Fiergs) também estão na foto?”

Publicado por Zero Hora,  na coluna Almanaque Gaúcho, de Ricardo Chaves com Lucas Vidal

5160 - A herança de Romélio Oliveira
























Romélio Oliveira foi um dos maiores conhecedores da história de Montenegro, especialmente no que diz respeito à memória visual
da cidade

A morte repentina e precoce do grande conhecedor da história montenegrina, Romélio Alves de Oliveira, ocorrida no último dia 25, provocou grande pesar.
Ele foi um dos maiores colaboradores do site Histórias do Vale do Cai, tendo fornecido várias centenas de fotos e incontáveis informações para os respectivos textos publicados aqui.
Poucos conheciam a história de Montenegro como ele. Menos afeito a escrever textos, ele se interessava principalmente pelas imagens. Especialmente as relativas à sua cidade: Montenegro. Filho do ex-prefeito Hélio Alves de Oliveira, Romélio participou intensamente da vida montenegrina e sabia tudo da sua cidade.
Pesquisador incansável, ele desenvolveu notável conhecimento relativo à Montenegro de outras épocas, desde o final do século XIX até o início do XXI. Ele conhecia a Montenegro de cem anos atrás como a atual.
Sua extraordinária colaboração para o Histórias do Vale do Caí fica como uma herança sua a todos que têm interesse em compreender como nasceu e se formou a cidade de Montenegro.

5159 - História de Montenegro em fotos

Romélio e seu irmão gêmeo Aurélio, junto a seus avós




Romélio Alves de Oliveira é um colecionador inveterado. Ele vê valor em cada peça antiga que encontra. E gosta de buscar a história por trás de cada objeto. É assim também com o acervo de fotografias, que conta com milhares de imagens, retratando épocas diversas da vida de Montenegro e região. E em agosto ele lança um livro, onde seleciona as principais imagens de sua coleção.

O livro “Imagens que Contam a Nossa História”, será lançado no dia 15 de agosto, sábado. Neste dia, Romélio receberá seus amigos e demais convidados a partir das 14h nas instalações da Estação da Cultura, em Montenegro. O autor ressalta que o momento é de grande alegria. Várias pessoas que auxiliaram o colecionador na montagem, seleção de imagens, e em vários outros processos para até a finalização do projeto.

Rosani Brochier Nicoli foi uma destas pessoas. Ela participo do processo de elaboração, e juntamente com Romélio visita escolas para apresentar o trabalho.

A obra tem financiamento do Fundo de Desenvolvimento da Cultura (Fundesc), e em contrapartida as 370 unidades do livro serão distribuídas gratuitamente para pessoas e entidades, previamente selecionadas. Além de Rosani, participaram da elaboração do resgate histórico o promotor Ernesto Arno Lauer, o pesquisador Flávio Patrício Vargas, e as servidoras Lisiane Lopes e Cintia Freitas.
Matéria de J B Cardoso para o jornal Fato Novo

5158 - Morre Romélio Alves de Oiveira

Romélio Oliveira estava entuasiasmado com o próximo lançamento  do seu livro I
magens que Contam Nossa História


MONTENEGRO – Morreu no início da noite desta sexta-feira, dia 24 de julho de 2015, em Montenegro, o servidor público aposentado e pesquisador Romélio Alves de Oliveira. A causa da morte ainda não foi divulgada. Romélio tinha 67 anos e se destacava, ultimamente, pela pesquisa e pelas coleções de objetos antigos.
De seu acervo de mais de cinco mil fotos saíram as fotografias para o livro “Imagens que Contam a Nossa História”, com lançamento marcado para o dia 15 de agosto, na Estação da Cultura, em Montenegro.
Romélio deixa a esposa e dois filhos. O enterro está marcado para as 16 horas deste sábado.


Noticia divulgada por João Batista (JB) Cardoso

quinta-feira, 9 de julho de 2015

5157 - Formandos de 1965, no Colégio Sinodal

O Sinodal, em São Leopoldo, recebe alunos de todo o estado


O colégio Sinodal, em São Leopoldo é, há muitas décadas, um dos melhores estabelecimentos de ensino do estado. Sendo uma escola vinculada á igreja luterana, atrai, principalmente, alunos provenientes de famílias dessa religião.
Antigamente, jovens de todo o estado estudavam no Sinodal, no regime de internato.
Nesta foto, de meados da década de 1960. Nesta foto encontram-se várias pessoas que vieram a se destacar na sociedade. Entre elas, o pesquisador da genealogia alemã Gilson Justino da Rosa, de São Leopoldo, e o caiense João Adolfo Oderich, que formou-se engenheiro e seguiu carreira na Petrobras, tendo dirigido várias refinarias da empresa.

Na sua página de Facebook, Gilson descreve essa foto da seguinte forma:
foto de formatura do Ginásio, Colégio Sinodal-1965. Perdi totalmente o contato com esta turma, mas reconheço cada rostinho, da esquerda para direita, começando na fila de cima: Tadday, morou comigo em P.Alegre em 69, foi médico em Montenegro, Nerbas, o Hugo Timm um pouco mais abaixo, era de São Lourenço do Sul, o Jorge Rotermund no fundo prensado entre o Hugo e o Mário Gehrhardt, deste tinha notícia que foi para FAB, o Fleck, o Clóvis Peres , abaixo dele o Krumennauer, seguindo o Reinheimer, depois o Ricardo Heurich, morava na primeiro de março, o pai dele foi colega do meu, o Schäfer, depois o Osvaldo Timm irmão do Hugo, o Wild que casou com a Gerda e são ou foram professores depois no Sinodal, o Oderich, deve estar comandando as empresas da família, o Gilberto Schäfer, o outro Schäfer era o Fredolino, na ponta o Laurindo Grams, morava na João Correia quase rua Grande, fez o NPOR comigo em 70, voltando a próxima linha de baixo, o Sigmar Klum de óculos, o Pedro Schmidt que uma vez me bateu, mas me vinguei no pai dele, ganhei dele no xadres lá na Ginástica, ficou em segundo lugar e eu em terceiro, Olchowski em primeiro, depois do Pedro vem EU, acima o Hugo Timm, desce uma linha, o Sérgio Ferreira, morava na Bela Vista-Fião, bem perto da minha casa, o pai dele colega do meu(vou completar nas linhas de baixo).

Fodo do acervo de Gilson Justino da Rosa