Já na década de 1990, era realizado o concurso para eleição da Rainha do Carnaval
Nos anos 1990, a escolha da Rainha do Carnaval Caiense era feita no calçadão, sempre com presença de um grande público. Os jurados eram escolhidos na hora, entre as pessoas presentes. Acima, uma seleção de fotos das escolhas entre os anos de 94, 95, 96.
Fotos e textos do arquivo de Alzir Bach
O Vale do Caí é a região brasileira com maior desenvolvimento sócio/econômico e as melhores administrações municipais. Foi colonizado, predominantemente, por brasileiros de origem lusa a partir de 1740, e por imigrantes alemães, desde 1827. EDITORIAL: veja postagem 1410 TAMANHO DAS FOTOS: um clic sobre as fotos pode mudar seu tamanho.
sábado, 30 de janeiro de 2016
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
5192 - Estrada Rio Branco: Um livro conta a história que deverá impulsionar o turismo na região
O livro do professor Brambatti conta a epopeia dos imigrantes italianos que colonizaram a região de Caxias do Sul
Luiz Ernesto Brambatti, que é professor de turismo na Universidade Federal do Paraná, deu um grande passo para o desenvolvimento de um projeto que poderá alavacar o turismo em São Sebastião do Caí, Feliz, Bom Princípio e Vale Real: a criação da Rota Turística Estrada Rio Branco.
O professor Brambatti escreveu um magnífico livro a respeito da Estrada Rio Branco, rodovia que teve enorme influência no povoamento de toda a região pela qual ela passava. Além disso, ela foi fundamental, para a colonização italiana da região de Caxias do Sul.
Obra do governo federal, essa estrada foi construída pelo governo imperial (ao tempo de Dom Pedro II) para facilitar a atração de imigrantes para a região serrana do estado.
Na época, meados do século XIX, a região atualmente conhecida como Serra Gaúcha, era desabitada, sendo apenas percorrida por tribos de índios. O governo, liderado pelo primeiro ministro Visconde de Rio Branco (pai do Barão de Rio Branco), transferiu esses índios para a região norte do estado, liberando as terras para nelas acentar imigrantes europeus.
A estrada tinha início no porto de São Sebastião do Caí, passando pelo bairro Rio Branco (daí o nome), pelo Caí Velho e Bela Vista (no município de Bom Princípio) e Escadinhas, chegando no município de Feliz. O rio era atravessado no Passo da Boa Esperança, onde foi construída, em 1900, a ponte de ferro que existe até hoje.
A estrada tinha prosseguimento no centro da atual cidade de Feliz e dali seguia pelo que é hoje a avenida Voluntários da Pátria, chegando à localidade de Arroio Feliz e dirigindo-se à cidade de Vale Real. Depois, passava pelas localidades de Arroio do Ouro e Nova Palmira, que pertence hoje ao município de Caxias do Sul. Dali em diante, a estrada sobe a serra chegando à cidade de Caxias, a segunda maior e mais pujante do estado. Algumas das principais ruas da cidade foram parte da antiga estrada que, dali em diante, seguia pelos municípios de São Marcos, Campestre da Serra e Vacaria.
Caminhando ou levadas em carroças, milhares de imigrantes, chegaram ao porto do Caí em barcos e, dali, partiram para a atual Caxias do Sul caminhando ou em carroças, até chegarem ao local onde receberam terras para cultivar e construir as suas casas.
E assim começou a colonização italiana, que prosseguiu ocupando extensas áreas antes desabitadas, no norte do estado.
Foi todo um povo, que os riograndenses de então apelidaram de gringo, mudando da Itália conflagrada por guerras para a região que tornou-se, com o seu trabalho, próspera e hospitaleira.
Vindos de um país bem mais civilizado que o Brasil, os italianos trouxeram consigo conhecimentos de técnicas industriais e agrícolas das quais se serviram para alcançar notável progresso, tanto na agricultura e pecuária quanto na indústria e comércio.
Descendentes daqueles pioneiros espalharam-se pelo país e até por países vizinhos, em busca de novas terras para cultivar, constituíram famílias e hoje podem ser contados em milhões.
Imagine-se como seria interessante para esses descendentes dos imigrantes pioneiros, percorrer de carro os caminhos que seus antepassados trilharam com tanto sacrifício.
O caminho dos imigrantes italianos passava pelo Caí, Bom Princípio, Feliz e Vale Real
A história da estrada Rio Branco é um capítulo inicial do romance da imigração italiana e a rota turística que está sendo projetada - Rota Estrada Rio Branco - é um capítulo inicial dessa história.
A rota foi imaginada pelo professor Luiz Brambatti que, há vários anos, vem se empenhando no desenvolvimento desta rota.
Agora, em mais um dos seus esforços para alcançar esse objetivo, ele está lançando um magnífico livro sobre o projeto.
Com 160 páginas em papel couche e mais de uma centena de ilustrações, a obra tem apresentação primorosa. Melhor ainda é o seu conteúdo, que revela muito sobre a história dos municípios do Vale do Caí que farão parte da Rota Estrada Rio Branco.
O livro do professor Brambatti é um marco no esforço para a criação da Rota Estrada Rio Branco. Um projeto com potencial turístico semelhante ao da Rota Romântica, que estende-se pelos municípios existentes entre São Leopoldo e São Francisco de Paula e conta com inúmeros hotéis, totalizando 17 mil leitos e cerca de 600 restaurantes à disposição o ano inteiro.
As paisagens oferecidas na Rota Estrada Rio Branco não são menos deslumbrantes, com o curvilíneo e correntoso rio Caí esgueirando-se entre montanhas e tudo coberto por frondosa mata atlântica (a floresta com maior biodiversidade no mundo).
Some-se a isso ao desejo de milhões de descendentes reviverem a jornada dos seus antepassados na sua chegada ao Brasil e o resultado será um roteiro turístico atrativo, capaz de atrair turistas anualmente.
A implantação deste destino turístico abre notáveis possibilidades de progresso econômico para os municípios incluídos nesse roteiro.
Interessados em adquirir o livro podem entrar em contato com o autor pelo e-mail lebramba@gmail.com
O professor Brambatti escreveu um magnífico livro a respeito da Estrada Rio Branco, rodovia que teve enorme influência no povoamento de toda a região pela qual ela passava. Além disso, ela foi fundamental, para a colonização italiana da região de Caxias do Sul.
Obra do governo federal, essa estrada foi construída pelo governo imperial (ao tempo de Dom Pedro II) para facilitar a atração de imigrantes para a região serrana do estado.
Na época, meados do século XIX, a região atualmente conhecida como Serra Gaúcha, era desabitada, sendo apenas percorrida por tribos de índios. O governo, liderado pelo primeiro ministro Visconde de Rio Branco (pai do Barão de Rio Branco), transferiu esses índios para a região norte do estado, liberando as terras para nelas acentar imigrantes europeus.
A estrada tinha início no porto de São Sebastião do Caí, passando pelo bairro Rio Branco (daí o nome), pelo Caí Velho e Bela Vista (no município de Bom Princípio) e Escadinhas, chegando no município de Feliz. O rio era atravessado no Passo da Boa Esperança, onde foi construída, em 1900, a ponte de ferro que existe até hoje.
A estrada tinha prosseguimento no centro da atual cidade de Feliz e dali seguia pelo que é hoje a avenida Voluntários da Pátria, chegando à localidade de Arroio Feliz e dirigindo-se à cidade de Vale Real. Depois, passava pelas localidades de Arroio do Ouro e Nova Palmira, que pertence hoje ao município de Caxias do Sul. Dali em diante, a estrada sobe a serra chegando à cidade de Caxias, a segunda maior e mais pujante do estado. Algumas das principais ruas da cidade foram parte da antiga estrada que, dali em diante, seguia pelos municípios de São Marcos, Campestre da Serra e Vacaria.
Caminhando ou levadas em carroças, milhares de imigrantes, chegaram ao porto do Caí em barcos e, dali, partiram para a atual Caxias do Sul caminhando ou em carroças, até chegarem ao local onde receberam terras para cultivar e construir as suas casas.
E assim começou a colonização italiana, que prosseguiu ocupando extensas áreas antes desabitadas, no norte do estado.
Foi todo um povo, que os riograndenses de então apelidaram de gringo, mudando da Itália conflagrada por guerras para a região que tornou-se, com o seu trabalho, próspera e hospitaleira.
Vindos de um país bem mais civilizado que o Brasil, os italianos trouxeram consigo conhecimentos de técnicas industriais e agrícolas das quais se serviram para alcançar notável progresso, tanto na agricultura e pecuária quanto na indústria e comércio.
Descendentes daqueles pioneiros espalharam-se pelo país e até por países vizinhos, em busca de novas terras para cultivar, constituíram famílias e hoje podem ser contados em milhões.
Imagine-se como seria interessante para esses descendentes dos imigrantes pioneiros, percorrer de carro os caminhos que seus antepassados trilharam com tanto sacrifício.
O caminho dos imigrantes italianos passava pelo Caí, Bom Princípio, Feliz e Vale Real
A história da estrada Rio Branco é um capítulo inicial do romance da imigração italiana e a rota turística que está sendo projetada - Rota Estrada Rio Branco - é um capítulo inicial dessa história.
A rota foi imaginada pelo professor Luiz Brambatti que, há vários anos, vem se empenhando no desenvolvimento desta rota.
Agora, em mais um dos seus esforços para alcançar esse objetivo, ele está lançando um magnífico livro sobre o projeto.
Com 160 páginas em papel couche e mais de uma centena de ilustrações, a obra tem apresentação primorosa. Melhor ainda é o seu conteúdo, que revela muito sobre a história dos municípios do Vale do Caí que farão parte da Rota Estrada Rio Branco.
O livro do professor Brambatti é um marco no esforço para a criação da Rota Estrada Rio Branco. Um projeto com potencial turístico semelhante ao da Rota Romântica, que estende-se pelos municípios existentes entre São Leopoldo e São Francisco de Paula e conta com inúmeros hotéis, totalizando 17 mil leitos e cerca de 600 restaurantes à disposição o ano inteiro.
As paisagens oferecidas na Rota Estrada Rio Branco não são menos deslumbrantes, com o curvilíneo e correntoso rio Caí esgueirando-se entre montanhas e tudo coberto por frondosa mata atlântica (a floresta com maior biodiversidade no mundo).
Some-se a isso ao desejo de milhões de descendentes reviverem a jornada dos seus antepassados na sua chegada ao Brasil e o resultado será um roteiro turístico atrativo, capaz de atrair turistas anualmente.
A implantação deste destino turístico abre notáveis possibilidades de progresso econômico para os municípios incluídos nesse roteiro.
Interessados em adquirir o livro podem entrar em contato com o autor pelo e-mail lebramba@gmail.com
Matéria publicada no jornal Fato Novo em 19 de janeiro de 2016
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
5191 - As primeiras edições da Festa da Bergamota
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Na festa de 2014, a festa recuperou o brilho das suas melhores edições |
Na época, lá por 1970, o Engenheiro Agrônomo, Doutor Edmundo Henrique Schmitz, diretor do Centro de Treinamento Agrícola, incentivador das idéias dos moradores, resolveu fazer a 1ª festa em Capela de Santana, montando pavilhões rústicos, na frente da Igreja e no Salão Paroquial, onde foram expostos os cítricos e os produtos agrícolas da região.
Além das autoridades municipais, também visitaram a feira pessoas vindas dos municípios vizinhos, como Montenegro e Taquari. Foram 50 os expositores iniciais. O Prefeito de São Sebastião do Caí na época impressionado com o entusiasmo dos produtores e mentores da idéia, logo após, oficializou por Lei Municipal, trazendo-a em 1971 para a Sede do Município, já como a 2ª Festa da Bergamota, sendo o presidente o mesmo Engenheiro Agrônomo.
Na sede já teve maior repercussão, toda a comunidade se empolgou e os expositores foram em número maior, como também os visitantes. Em 1972 ocorreu a 3ª edição, que além da exposição cítrica, já incluiu exposição da indústria e comércio, sendo seu presidente o Sr, Egon Hildebrandt.
Um grande número de visitantes compareceu nesta feira, e, neste ano ficou estabelecido que a festa fosse realizada de 2 em 2 anos, e como em 1975 seria o Centenário do Município, seria naquele ano. Assim em 1975, foi realizada a 4ª Festa da Bergamota, que teve como presidente o Sr.Roberto Kayser. Bem mais ampliada, com grande número de expositores de cítricos, indústria e comércio.
Em 1979, a 5ª edição, em 1982 a 6ª edição, tendo as duas festas o Sr. João Soares da Silva, como presidente, e o local o Parque Centenário. Anteriormente a Praça Central era o cenário das festas. Em 1984, a 7ª Festa, já montada num esquema bem diferente com estandes padronizados e com pavilhões separados para os 80 expositores de cítricos e 100 da indústria e comércio.
Este ano com Gérson Veit tomou novo impulso tornando-se de âmbito Estadual. Na 8ª edição com uma estrutura bem maior tendo cerca de 100 expositores com 1.600 tipos de cítricos e 200 expositores da indústria e comércio, dos mais variados ramos, e de diversos municípios da região e interior do estado.
Em 1988 por ocasião da IX Festa ocorreu uma grande novidade. Um show de nível nacional e o término do Ginásio II, onde ocorreu a exposição de cítricos, tendo Danilo Fink como presidente. Na X Festa, 1990, o presidente foi o Sr, Luis Carlos Bohn havendo grandes inovações, como valorização do artesanato e produtos coloniais, além de melhorias no Parque Centenário.
No ano de 1992 na XI Festa da Bergamota paralelamente realizou-se a I Festa das Flores, com exposição de flores, folhagens e equipamentos para paisagismo e jardinagem. A infra-estrutura permitiu receber mais de 100 expositores de cítricos e 100 mil visitantes, e Luís Carlos Bohn presidiram a comissão organizadora.
O Sr. Egon Schneck presidiu a próxima festa que foi a XXI em 1994, contando com 330 expositores de 11 municípios. Houve desfile de carros alegóricos no centro da cidade e atrações nacionais de grande sucesso. No ano de 1988 ocorreu a XIII, com João Batista G. da Silva na presidência. Depois de 4 anos sem a festa, foi muito esperada pelos caienses e veio com toda força.
O resultado do esforço de todos demonstrado foi festejado com muitos Shows, parque de diversões, enfim um grande número de novidades atrativas.
Texto extraído do site da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Caí
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
5190 - Encontro da família Scherer, no Paraná
O 7º Encontro da Família Scherer ocorre nos dias 16 e 17 de janeiro, sábado e domingo, em Quatro Pontes, no Paraná.
O evento reúne os descendentes de Mathias Scherer, que nasceu em Theley, na Alemanha, e veio para o Brasil na segunda metade do século 19, aos 15 anos. Ele instalou-se no município gaúcho de Alto Feliz, onde casou-se com Elisabeth Neis.
O evento reúne os descendentes de Mathias Scherer, que nasceu em Theley, na Alemanha, e veio para o Brasil na segunda metade do século 19, aos 15 anos. Ele instalou-se no município gaúcho de Alto Feliz, onde casou-se com Elisabeth Neis.
Lá, eles tiveram 11 filhos, que espalharam-se por vários Estados. A recepção aos familiares, às 17h de sábado, será no Clube Cultural da cidade. As atividades encerram-se no domingo, às 18h. Mais informações pelo telefone (45) 3279-1277, com Neiva.
Publicado na coluna Almanaque Gaúcho, de Zero Hora, em 14 de janeiro de 2016
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
5189 - Morre o professor Luis Roque Klering
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Nascido em Bom Princípio, Luis foi um cintista econômico dedicado ao estudo do desenvolvimento a nível municipal
Foi sepultado, na última sexta-feira (8 de janeiro de 2016), em Bom Princípio, o professor Luis Roque Klering.
O professor, de 60 anos, nasceu na cidade de Bom Princípio, no ano de 1954, quando a localidade ainda pertencia ao município de São Sebastião do Caí. Seu pai, Ivo Klering, era proprietário de um armazém situado no centro da vila. A mãe chamava-se Alferia Ana e o casal teve oito filhos: João Bruno Klering, Marlene Klering Reis, Paulo Afonso Klering, Luis Roque, Léo Inacio Klering, Celso Klering, Analiese Klering e Rui Inácio Klering.
Depois de um ano de estudos no Seminário que existia, então, em Bom Princípio, Luis seguiu seus estudos no Seminário de Gravataí por mais cinco anos.
Para manter-se em Porto Alegre enquanto continuava os seus estudos, ele trabalhou na Empresa Jornalística Caldas Junior, como revisor.
Com isso ele pode ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde formou-se em química. Não satisfeito com um diploma, ele fez, também, a faculdade de Administração, também na UFRGS. Ele formou-se mestre e doutor em administração na UFRGS e tornou-se professor desta mesma universidade. Ele dedicou-se ao desenvolvimento das técnicas do ensino a distância, sendo um dos pioneiros nessa área no Rio Grande do Sul.
Luis Roque trabalhou na Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS), destacando-se pelo domínio da computação quando essa ciência era ainda pouco conhecida no Brasil.
Luis Roque deixou enlutada a esposa, Cleonice Carvalho. O casal não tinha filhos e Luis Roque tinha muito afeto pelos seus sobrinhos, aos quais procurava orientar a ajudar, como se fossem seus filhos.
A sua morte foi causada por um câncer no sangue que ataca a medula óssea, chamado de mieloma múltiplo. Doença que foi identificada nele no ano de 2009. A doença causa muitas dores e é tratada com quimioterapia. Mesmo assim ele continuou ativo.
Cientista Econômico
Desde o início da década de 1980, o professor Luis Roque Klering se dedicava a estudos científicos na área do desenvolvimento econômico dos municípios.
Juntamente com seus alunos ele levantou dados e analisou o caso de cada um dos 497 municípios gaúchos e constatou que os pequenos municípios são melhor administrados que os grandes e se desenvolvem mais. Considerava que, cada vez mais, haverá um fluxo inverso de migração, com moradores das grandes cidades mudando-se para cidades interioranas.
O Fato Novo divulga os estudos do professor Klering há mais de quinze anos e foi graças a eles que se conseguiu medir e compreender a grandeza do fenômeno de desenvolvimento ocorrido em Tupandi.
A partir da constatação do milagre econômico ocorrido em Tupandi se chegou à descoberta da razão desse sucesso espetacular: o forte incentivo do governo municipal à implantação de aviários e pocilgas.
Com isso, vários municípios da região seguiram o exemplo de Tupandi, e tiveram índices muito elevados de progresso econômico e social. Tupandi já atingiu nível de primeiro mundo há vários anos e outros municípios (Maratá e São Vendelino) já chegaram lá e Harmonia caminha rapidamente para isso.
O professor, de 60 anos, nasceu na cidade de Bom Princípio, no ano de 1954, quando a localidade ainda pertencia ao município de São Sebastião do Caí. Seu pai, Ivo Klering, era proprietário de um armazém situado no centro da vila. A mãe chamava-se Alferia Ana e o casal teve oito filhos: João Bruno Klering, Marlene Klering Reis, Paulo Afonso Klering, Luis Roque, Léo Inacio Klering, Celso Klering, Analiese Klering e Rui Inácio Klering.
Depois de um ano de estudos no Seminário que existia, então, em Bom Princípio, Luis seguiu seus estudos no Seminário de Gravataí por mais cinco anos.
Para manter-se em Porto Alegre enquanto continuava os seus estudos, ele trabalhou na Empresa Jornalística Caldas Junior, como revisor.
Com isso ele pode ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde formou-se em química. Não satisfeito com um diploma, ele fez, também, a faculdade de Administração, também na UFRGS. Ele formou-se mestre e doutor em administração na UFRGS e tornou-se professor desta mesma universidade. Ele dedicou-se ao desenvolvimento das técnicas do ensino a distância, sendo um dos pioneiros nessa área no Rio Grande do Sul.
Luis Roque trabalhou na Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (PROCERGS), destacando-se pelo domínio da computação quando essa ciência era ainda pouco conhecida no Brasil.
Luis Roque deixou enlutada a esposa, Cleonice Carvalho. O casal não tinha filhos e Luis Roque tinha muito afeto pelos seus sobrinhos, aos quais procurava orientar a ajudar, como se fossem seus filhos.
A sua morte foi causada por um câncer no sangue que ataca a medula óssea, chamado de mieloma múltiplo. Doença que foi identificada nele no ano de 2009. A doença causa muitas dores e é tratada com quimioterapia. Mesmo assim ele continuou ativo.
Cientista Econômico
Desde o início da década de 1980, o professor Luis Roque Klering se dedicava a estudos científicos na área do desenvolvimento econômico dos municípios.
Juntamente com seus alunos ele levantou dados e analisou o caso de cada um dos 497 municípios gaúchos e constatou que os pequenos municípios são melhor administrados que os grandes e se desenvolvem mais. Considerava que, cada vez mais, haverá um fluxo inverso de migração, com moradores das grandes cidades mudando-se para cidades interioranas.
O Fato Novo divulga os estudos do professor Klering há mais de quinze anos e foi graças a eles que se conseguiu medir e compreender a grandeza do fenômeno de desenvolvimento ocorrido em Tupandi.
A partir da constatação do milagre econômico ocorrido em Tupandi se chegou à descoberta da razão desse sucesso espetacular: o forte incentivo do governo municipal à implantação de aviários e pocilgas.
Com isso, vários municípios da região seguiram o exemplo de Tupandi, e tiveram índices muito elevados de progresso econômico e social. Tupandi já atingiu nível de primeiro mundo há vários anos e outros municípios (Maratá e São Vendelino) já chegaram lá e Harmonia caminha rapidamente para isso.
Matéria publicada pelo jornal Fato Novo em 13 de janeiro de 2016
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