quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

5267 - Cidades alemãs do Brasil


Nohfelden, cidade irmã de Feliz, na Alemanha



Cidades ‘alemãs’ do Brasil Feliz, RS



Terra da alegria e da qualidade de vida / Heimat der Freude und der Lebensqualität
Presença Alemã no Município / Deutsche Präsenz in der Stadtgemeinde 
Resumo histórico / Kurzgeschichte
População / Bevölkerung
Línguas / Sprachen
Centro cultural / Kulturzentrum
Danças folclóricas / Folkloretanz
Bandas musicais / Musikkapellen
Corais / Chöre
Mídia alemã / Deutsche Medien
Gastronomia / Gastronomie
Eventos / Veranstaltungen
IDHM  (Índice do Desenvolvimento Humano Municipal)
Renda per Capita / Pro-Kopf-Einkommen
Localização no Estado / Lage im Bundesland
Atrações turísticas / Sehenswürdigkeiten
Símbolos do município /
Cidade coirmã alemã / Deutsche Partnerstadt
Investimentos alemães / Deutsche Investitionen
Administração Municipal / Stadtverwaltung
Resumo histórico / Kurzgeschichte
Feliz é um município que, desde o princípio de sua colonização, caracteriza-se pela valorização do trabalho, saúde e educação de sua gente. Esses aspectos contribuíram para que, em 1998, Feliz figurasse como a primeira colocada no ranking dos municípios brasileiros com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de acordo com relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Naquele ano, Feliz ficou conhecida como a “Cidade de Melhor Qualidade de Vida do Brasil”. Foi a primeira vez que o Brasil integrou o grupo dos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano, ocupando o 62º lugar no ranking mundial.
Ainda hoje, Feliz mantém a qualidade de vida de sua gente e registra altos índices de educação, saúde e desenvolvimento.
Em 2006, Feliz recebeu o título de “Município Alfabetizado”, por ter um índice menor de 2% de analfabetismo entre a população. E, pelo Censo 2010 do IBGE, a cidade foi apontada como o “Município Mais Alfabetizado do Brasil”.
Em 2012, Feliz destacou-se como o município de maior índice de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM), lançado pelo Centro de Microeconomia Aplicada da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), em 2012. No Brasil, a cidade ocupa a 5ª posição.
População / Bevölkerung
Habitantes: 12.359 habitantes
Línguas: Português / Alemão / Italiano
Histórico
Feliz: terra da alegria e da qualidade de vida
O município de Feliz está situado no Vale do Caí, encosta inferior do Nordeste, no limiar da Serra Gaúcha.
Com 12.992 habitantes (estimativa IBGE/2013), Feliz preserva as características interioranas e mantém a tradição dos alemães que colonizaram a cidade. Ainda hoje, a população mantém vivas as raízes culturais dos antepassados, imprimindo no seu dia a dia os traços germânicos dos imigrantes. Esse legado pode ser percebido nas fachadas das construções, em jardins de muitas residências e também em diálogos realizados no dialeto alemão.
A valorização da cultura, da educação e o zelo pelo trabalho são algumas das características marcantes do povo felizense. Mas, as festas também fazem parte do dia a dia da população, quer seja por motivos religiosos, como os Kerbs, ou para relembrar a tradição dos antepassados, como o Festival Nacional do Chopp e o Encontro de Cervejarias Artesanais, ou ainda para celebrar a produção agrícola e da agroindústria familiar, o que acontece com a Festa Nacional das Amoras, Morangos e Chantilly – Fenamor.
Criação do Município de Feliz
Em 22 de dezembro de 1888, a então Picada Feliz, foi elevada à condição de Vila, passando então a chamar-se “Vila Feliz”.
Em 17 de fevereiro de 1959, através da Lei Estadual 3.726/1959, foi decretada a Emancipação Política do município, que passou a chamar-se “Feliz”. Em 31 de maio do mesmo ano, foi realizada a Instalação do Município. Em 1º de junho, assumiu o primeiro prefeito de Feliz, Kurt Walter Graebin, que teve como vice-prefeito Adalberto Weissheimer. Em 25 de julho daquele ano foi aprovada a Lei Orgânica do Município de Feliz.
A emancipação foi associada às reivindicações dos munícipes, realizada através de um Plebiscito. Antes da emancipação, o município pertencia a São Sebastião do Caí.
Origem do nome de Feliz
Há mais de uma versão para explicar a origem do nome do município de Feliz. No entanto, a mais aceita está relacionada a um acontecimento histórico, como consta no “Kozeritz Kalender”, de 1962:
“Em 1850, uma comitiva sob o comando do engenheiro Afonso Mabilde foi incumbida de abrir um caminho através da mata dos pinhais e o Campo dos Bugres (Caxias do Sul) aos campos de criação de gado de Vacaria. Este grupo atravessou com uma canoa o rio das Antas, usando uma embarcação como elo de ligação com os já ocupados campos de Vacaria, donde obtinham os mantimentos necessários. Uma enchente, no entanto, teria arrastado a canoa e o grupo de homens se viu obrigado a retornar ao sul. Depois de ficarem muitos dias errantes pelo mato, sofrendo toda sorte de privações e perigos, finalmente teriam encontrado a casa de um colono e saudado este encontro com a exclamação: Oh Feliz! Em lembrança deste fato, a nova picada recebeu o nome de Feliz.”
Berço de Qualidade de Vida
Em 1998, Feliz destacou-se como a primeira colocada no ranking dos municípios brasileiros com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Naquele ano, Feliz ficou conhecida nacionalmente como a “Cidade de Melhor Qualidade de Vida do Brasil”. Foi a primeira vez que o Brasil integrou o grupo dos países com alto IDH, ocupando o 62º lugar no ranking mundial.
Cidade mais alfabetizada do Brasil
Dados do Censo do IBGE 2010 apontaram Feliz como sendo o município com o menor índice de analfabetismo do Brasil. Apenas 0,95% da população adulta não sabe ler nem escrever.
Cidade com o maior índice de desenvolvimento do Rio Grande do Sul
Feliz é o município com maior índice de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM), lançado pelo Centro de Microeconomia Aplicada da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), em 2012. No Brasil, a cidade ocupa a 5ª posição. Feliz obteve o índice de 6,19, numa escala que varia de 0 a 10.
O município
Feliz é um município que, desde o princípio de sua colonização, caracteriza-se pela valorização do trabalho, saúde e educação de sua gente. Esses aspectos contribuíram para que, em 1998, Feliz figurasse como a primeira colocada no ranking dos municípios brasileiros com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de acordo com relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Naquele ano, Feliz ficou conhecida como a “Cidade de Melhor Qualidade de Vida do Brasil”. Foi a primeira vez que o Brasil integrou o grupo dos países com alto Índice de Desenvolvimento Humano, ocupando o 62º lugar no ranking mundial.
Ainda hoje, Feliz mantém a qualidade de vida de sua gente e registra altos índices de educação, saúde e desenvolvimento.
Em 2006, Feliz recebeu o título de “Município Alfabetizado”, por ter um índice menor de 2% de analfabetismo entre a população. E, pelo Censo 2010 do IBGE, a cidade foi apontada como o “Município Mais Alfabetizado do Brasil”.
Em 2012, Feliz destacou-se como o município de maior índice de desenvolvimento do Rio Grande do Sul, de acordo com o Indicador Social de Desenvolvimento dos Municípios (ISDM), lançado pelo Centro de Microeconomia Aplicada da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), em 2012. No Brasil, a cidade ocupa a 5ª posição.
Geográficos
Feliz possui uma área de 95,37 km² e está dividida em zona urbana e rural. As coordenadas da sede são longitude -51º 18′ 21,60″ e latitude -29º 27′ 03,60″.
Limita-se ao norte com os municípios de Alto Feliz e Vale Real, ao sul com São Sebastião do Caí e São José do Hortêncio, a leste com Nova Petrópolis e Linha Nova e a oeste com Bom Princípio.
O relevo é caracterizado por vales, morros e planícies. À medida que avança para o norte, os montes e morros se acentuam. Os de maior extensão e altitude são o Morro das Batatas e o Morro Seidel. A planície que margeia o rio Caí destaca-se pela grande fertilidade do solo, bem como as planícies ao longo dos arroios.
O sistema hidrográfico é formado pelo rio Caí e seus principais afluentes.
Economia
A economia felizense atravessou diferentes fases – de essencialmente voltada à agricultura, passou, nas décadas de 80 e 90, à industrialização. Experimentou o apogeu das grandes fábricas e também vivenciou a queda proveniente de seus fechamentos.
Enfim, talvez nenhum outro aspecto da cidade tenha sofrido tantas mudanças e reflita a capacidade de reação e superação de dificuldades.
Na economia felizense, destacam-se indústrias do setor metal-mecânico, calçadista e moveleiro. As atividades do setor primário, principalmente com o cultivo de hortigranjeiros, com a avicultura e a suinocultura, também têm grande representatividade na economia municipal. Morango, figo, goiaba e amora-preta, entre outras olerícolas, são os principais produtos agrícolas.
O setor de comércio e os serviços completam a economia local e são referência para vários municípios vizinhos.
A produção local é assim constituída (ano base 2012):
34,59% – Indústria
33,83% – Agricultura
31,58% – Comércio e Serviços
Pela localização geográfica privilegiada, pelos altos índices de saúde e educação das pessoas, entre outros aspectos, Feliz dispõe de plenas condições para proporcionar qualidade de vida a seus moradores e o êxito dos empreendimentos instalados em seu território.
Grupo de Dança Folclórica /  VolkstanzgruppeGrupo Danças Folclóricas Alemãs de FelizG. D. F. A. de Feliz   –  Diretora:  Joice Lorscheiter
R. Julio de Castilhos, 1167  B. Matiel – CEP: 95770-000 – Feliz, RS
E-mail: joice@agrosul.com.br
Tels. 51 3637 3075 / 9606 5259
Orquestra Municipal de Sopros
Eventos
Festival Nacional do Chopp
A cidade realiza, anualmente, o Festival Nacional do Chopp, homenagem e resgate da tradição cervejeira da cidade. A festa é promovida pela Associação Cultural e Esportiva Feliz – SOCEF.
No Festival Nacional do Chopp também destaca-se a cultura alemã, com a circulação de bandinhas típicas, oferta de jantar típico alemão e apresentações do Grupo de Danças Folclóricas Alemãs de Feliz – que foi criado no mesmo ano que o Festival.
Encontro de Cervejarias Artesanais
O evento tem por objetivo resgatar a tradição germânica e cervejeira de Feliz, que iniciou em 1893 quando João Ruschel fundou a primeira cervejaria de alta fermentação do Brasil e que, em 1934, passou a chamar-se Cervejaria Ruschel. Entre as atrações do evento, destaque para a exposição de cervejarias artesanais, festival de bandas, baile da terceira idade, apresentações artísticas e bandas típicas. Também estão presentes as delícias coloniais e a culinária típica da cultura alemã, além de exposição de orquídeas e comércio de artesanato.
Festa Nacional das Amoras, Morangos e Chantilly – FENAMOR
Nos anos pares, acontece no Parque Municipal de Feliz a Festa Nacional das Amoras, Morangos e Chantilly – FENAMOR, evento focado no turismo e na divulgação do potencial agrícola, industrial e comercial da cidade, além da cultura e das tradições.
O objetivo principal da festa é resgatar e promover as tradições coloniais, o que inclui música e gastronomia típicas alemãs, feira de produtos coloniais e de artesanato.
A programação inclui atrações nacionais, baile para a terceira idade, apresentações artísticas e culturais, exposição industrial e comercial, agricultura familiar, mostra e escolha de amoras e morangos colhidos na cidade, oficinas de gastronomia, entre outras atividades.
Símbolos:
BANDEIRA
A bandeira do município de Feliz foi criada em 14 de dezembro de 1981 pelo professor Guilherme Rauber. Tem como cores oficiais:
Branco – que representa a harmonia do povo;
Verde – simbolizando a esperança, os montes e vales e;
Azul – que remete ao rio Caí e seus afluentes, que percorrem o município.

BRASÃO
Criação de Raul Breno Marquardt, o Brasão de Armas foi instituído como símbolo oficial do município de Feliz pela Lei Municipal nº 2.463, de 28 de outubro de 2010. Todo processo de criação foi acompanhado e aprovado pelo Conselho Municipal de Cultura.

AMOR-PERFEITO
Em 1989, o Amor-perfeito foi escolhido, pela população, como a flor símbolo da cidade de Feliz.
IPÊ-AMARELO
Pelo artigo 164 da Lei Municipal 2514/2011, a Tabebuia alba, conhecida como Ipê Amarelo é considerada árvore símbolo do município de Feliz e o Poder Público incentivará o seu plantio, em áreas públicas e privadas, bem como tomará todas as providências para a sua preservação.
Informações Sobre a Irmandade com Nohfelden:
Canais:

dos que continuam construindo esta bela trajetória

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Flags, Brazil and Germany

Fotos da página: Assessoria de Imprensa da Prefeitura – Diego Leonhardt

GALERIA DE FOTOS
Mosteiro de Sankt Wendel (4) (1)Mosteiro de Sankt Wendel / Sankt-Wendel-Kloster

Cerimonia de Recepção (51)Cerimônia de Recepção na cidade-irmã alemã de Nohfelden
Empfangszeremonie in der deutschen Partnerstadt Nohfelden 
felizz
Cerimonia de Recepção (20)
Cerimonia de despedida (8)Cerimônia de despedida / Abschiedsfeier in Nohfelden (01)
Cerimonia de despedida (12)Cerimônia de despedida / Abschiedsfeier in Nohfelden (02)

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