domingo, 25 de fevereiro de 2018

5321 - Sobre a educação em Nova Petrópolis

No ano de 1961 foram inauguradas as novas instalações da escola Frederico Michaelsen


Buscando complementar os dados sobre os primeiros anos da formação do sistema de ensino de Nova Petrópolis, o relato de Piccolo (1989, p. 82) registra que: A 2 de setembro de 1864, o diretor da colônia de Nova Petrópolis (Frederico Guilherme Bartholomay) informava que nas linhas Olinda e Imperial havia nada menos do que 104 menores, de ambos os sexos, necessitados de instrução primária. 
Pedia, então que fossem estendidos a Nova Petrópolis os benefícios da Lei 579, de 17 de maio de 1864, que autorizava a presidência da Província a contratar professores particulares para ensinarem as primeiras letras dentro das colônias provinciais.
Em 14 de setembro enviava nova relação de menores necessitados de instrução primária; eram 84, de ambos os sexos, das linhas Christina, Sebastopol, Pirajá e Barros Pimentel. Ainda no texto de Piccolo (1989, p. 98) encontra-se: 
Em 1870 o relatório do Presidente João Sertório registrava que a colônia possuía apenas duas aulas subvencionadas, uma na povoação, cujo professor era Frederico Michaelsen, e outra na Linha Sebastopol, cujo professor era Augusto Muxfeld. 
Existiam mais duas aulas particulares, uma na Linha Imperial e outra na Linha Pirajá em estado lastimoso. 
Os moradores das demais linhas pediam a criação de outras aulas públicas. Em 1873, a primeiro de março, o presidente Dr. João Pedro Carvalho de Moraes, falando na abertura da 1ª sessão da 15ª legislatura, dava o seguinte quadro da Colônia de Nova Petrópolis: Quanto a instrução primária pública, havia 36 alunos na aula criada na povoação, 28 alunos na aula na Linha Sebastopol e 31 alunos em aula da linha Olinda. 
Todas essas aulas foram criadas por Lei Provincial nº 771, de 4 de maio de 1871.

MEMÓRIAS DE UM PROFESSOR Luiz Alberto de Souza Marques 

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