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Prédio da Escola Evangélica de Nova Petrópolis em construção 
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Pátio aos fundos da Escola Evangélica, em construção 
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| Ginástica com os alunos da Escola Evangélica |  
 
  
No ano de 1935 a Paróquia Evangélica de Nova Petrópolis iniciou a construção de um  
prédio para sediar o “Colégio Evangélico”, recém fundado por inspiração do Pastor  
Gustav Braun e sua esposa Dona Lydia Braun. Tratava-se de uma “Fortbildunschule”  
(Escola avançada) para completar o ensino dado nas escolinhas comunitárias e nas “ 
Aulas Públicas”, das quais existia somente uma na Sede do Distrito de Nova Petrópolis. 
O “Colégio Evangélico” era a continuação natural do “Colégio Nova Petrópolis” de  
1929, de propriedade particular do Professor Willrich, cuja idade avançada impediu a continuidade do curso. Naquela época não existia o “curso ginasial”, criado pela  
Reforma do Ensino da década de 1940.A construção do Colégio Evangélico foi  
praticamente liderada por Dona Lydia Braun que arrecadou os fundos necessários à  
obra. Em 1937 o novo prédio foi inaugurado e entregue às suas funções. No andar  
superior funcionava o internato masculino e feminino. No central a residência do  
professor e direção. No térreo as salas de aula, no subtérreo a cozinha e o refeitório. 
  
O Colégio Evangélico recebia alunos de toda a região serrana e o sistema de ensino  
era rígido, nos padrões germânicos. Também o “Tiro de Guerra” tinha a sede no prédio 
da escola. 
 Em setembro de 1939, numa daquelas madrugadas frias e nevoentas da Serra Gaúcha,  
os sinos da Igreja Evangélica começaram a badalar em sinal de alarme. O Colégio  
estava em chamas! O fogo iniciou numa das mansardas e foi notado por um aluno que  
acordara mais cedo para ir ao banheiro. Assim a vida dos internos pode ser salva! Não  
havia meios para debelar as chamas que consumiram o prédio de cima para baixo.  
A população inteira da Vila de Nova Petrópolis estava reunida assistindo em lágrimas  
a destruição do seu colégio, construído com tanto esforço! Pouca coisa foi salva,  
restando apenas as ruínas das paredes externas que eram muito reforçadas. 
  
O Pastor Braun e família haviam deixado Nova Petrópolis e estavam em Rio Grande  
aguardando o navio que os levaria para a Alemanha, em férias.A paróquia fora  
assumida pelo Pastor Kolb cuja mudança estava guardada no Colégio, pois a Casa  
Paroquial encontrava-se em reforma. Também ele perdeu os seus pertences, com o  
sacrifício da própria vida salvou os registros da paróquia e o cálice e a patena da Santa  
Ceia que também ficavam guardadas na sala da Direção.Em 1943 o Dr. Erald Christ  
assumiu as precária instalações do que era então o “Hospital de Nova Petrópolis”.  
  
No ano seguinte, por um acordo feito com a Paróquia, recebeu em doação as ruínas,  
o terreno, assumindo o compromisso de construir um Hospital e pagar as dívidas  
remanescentes. A Igreja prometeu duas Irmãs para dirigir o Hospital. Em 1945 o  
Hospital entrou em funcionamento com grande sucesso nos primeiros anos. A falta  
de pessoal administrativo, pois as Irmãs não foram enviadas, motivou a decadência  
financeira do empreendimento, sendo fechado para transformar-se em “Hotel  
Quitandinha”. 
Em 1964, durante o mês de junho, a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade 
adquiriu o prédio para sediar o “Ginásio Frederico Michaelsen”. Em pouco tempo a 
Escola tinha Ginásio noturno e diurno, Curso Técnico de Comércio e Científico. 
Funcionou ali até 1985 quando o prédio foi adquirido pela Prefeitura Municipal de 
Nova Petrópolis, possibilitando a conclusão do novo prédio da escola onde hoje se 
encontra. A Câmara de Vereadores passou a ocupar o 1º andar, sendo o restante 
ocupado por outros setores administrativos. 
 Nessa época Nova Petrópolis ainda fazia parte do município de São Sebastião do Caí. 
A sua emancipação só ocorreu em dezembro de 1954. 
  
 
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Em setembro de 1939 ocorreu o incêndio que destruiu  
o prédio recentemente inaugurado |  
 
 
prédio para sediar o “Colégio Evangélico”, recém fundado por inspiração do Pastor  
Gustav Braun e sua esposa Dona Lydia Braun. Tratava-se de uma “Fortbildunschule”  
(Escola avançada) para completar o ensino dado nas escolinhas comunitárias e nas “ 
Aulas Públicas”, das quais existia somente uma na Sede do Distrito de Nova Petrópolis. 
 
 
O “Colégio Evangélico” era a continuação natural do “Colégio Nova Petrópolis” de  
1929, de propriedade particular do Professor Willrich, cuja idade avançada impediu a continuidade do curso. Naquela época não existia o “curso ginasial”, criado pela  
Reforma do Ensino da década de 1940.A construção do Colégio Evangélico foi  
praticamente liderada por Dona Lydia Braun que arrecadou os fundos necessários à  
obra. Em 1937 o novo prédio foi inaugurado e entregue às suas funções. No andar  
superior funcionava o internato masculino e feminino. No central a residência do  
professor e direção. No térreo as salas de aula, no subtérreo a cozinha e o refeitório. 
 
  
 
O Colégio Evangélico recebia alunos de toda a região serrana e o sistema de ensino  
era rígido, nos padrões germânicos. Também o “Tiro de Guerra” tinha a sede no prédio 
da escola. 
 
Em setembro de 1939, numa daquelas madrugadas frias e nevoentas da Serra Gaúcha,  
os sinos da Igreja Evangélica começaram a badalar em sinal de alarme. O Colégio  
estava em chamas! O fogo iniciou numa das mansardas e foi notado por um aluno que  
acordara mais cedo para ir ao banheiro. Assim a vida dos internos pode ser salva! Não  
havia meios para debelar as chamas que consumiram o prédio de cima para baixo.  
A população inteira da Vila de Nova Petrópolis estava reunida assistindo em lágrimas  
a destruição do seu colégio, construído com tanto esforço! Pouca coisa foi salva,  
restando apenas as ruínas das paredes externas que eram muito reforçadas. 
 
  
 
O Pastor Braun e família haviam deixado Nova Petrópolis e estavam em Rio Grande  
aguardando o navio que os levaria para a Alemanha, em férias.A paróquia fora  
assumida pelo Pastor Kolb cuja mudança estava guardada no Colégio, pois a Casa  
Paroquial encontrava-se em reforma. Também ele perdeu os seus pertences, com o  
sacrifício da própria vida salvou os registros da paróquia e o cálice e a patena da Santa  
Ceia que também ficavam guardadas na sala da Direção.Em 1943 o Dr. Erald Christ  
assumiu as precária instalações do que era então o “Hospital de Nova Petrópolis”.  
 
  
 
No ano seguinte, por um acordo feito com a Paróquia, recebeu em doação as ruínas,  
o terreno, assumindo o compromisso de construir um Hospital e pagar as dívidas  
remanescentes. A Igreja prometeu duas Irmãs para dirigir o Hospital. Em 1945 o  
Hospital entrou em funcionamento com grande sucesso nos primeiros anos. A falta  
de pessoal administrativo, pois as Irmãs não foram enviadas, motivou a decadência  
financeira do empreendimento, sendo fechado para transformar-se em “Hotel  
Quitandinha”. 
 
  
 
Em 1964, durante o mês de junho, a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade 
adquiriu o prédio para sediar o “Ginásio Frederico Michaelsen”. Em pouco tempo a 
Escola tinha Ginásio noturno e diurno, Curso Técnico de Comércio e Científico. 
Funcionou ali até 1985 quando o prédio foi adquirido pela Prefeitura Municipal de 
Nova Petrópolis, possibilitando a conclusão do novo prédio da escola onde hoje se 
encontra. A Câmara de Vereadores passou a ocupar o 1º andar, sendo o restante 
ocupado por outros setores administrativos. 
 
Nessa época Nova Petrópolis ainda fazia parte do município de São Sebastião do Caí. 
A sua emancipação só ocorreu em dezembro de 1954. 
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