quarta-feira, 20 de junho de 2018

5392 - A grande contribuição dos alemães para a indústria no Brasil

A Volkswagen instalou sua primeira fábrica no Brasil na década de 1950, 
quando a Alemanha ainda se recuperava da destruição sofrida na guerra


Os imigrantes alemães e seus descendentes também foram a chave para o boom agrícola do Brasil. A produção em larga escala da soja protagonizada pela cidade de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, e com isto veio o surgimento e expansão da indústria agrícola ou de máquinas agrícolas, como grande ícone a antiga SLC de Horizontina RS – veja um breve relato que fiz um tempos atrás, mas que pode complementar este resgate histórico:

“Cito empreendedores de origem alemã como Gerdau (maior multinacional brasileira, com grande número de fábricas de aço nos EUA), a antiga SLC (Schneider, Logemann e Cia) fabricante da primeira colheitadeira de grãos (soja, milho, trigo, arroz...) brasileira, consagrando Horizontina como a capital nacional da colheita mecanizada, a IDEAL da família Gelbhaar de Santa Rosa (também fábrica de colheitadeiras), Eickhoff e Fankhauser fabricantes de plantadeiras, antiga fábrica de tratores Müller, as indústrias de couro e calçadistas do Vale do Rio dos Sinos no RS, cidades do noroeste gaúcho, colonizadas em sua maioria por alemães, responsáveis pela produção leiteira e de suínos do Estado, o pastor luterano teuto-americano Lehenbauer que trouxe as primeiras sementes de soja para Santa Rosa (“Capital Nacional da Soja”), de onde a cultura foi difundida, tornando-se hoje o produto agrícola mais produzido no Brasil, importantíssimo para a economia nacional e exportações. 

Temos ainda Kohlbach, Renner, WEG, Schulz, VARIG... Ainda temos indústriis de capital alemão, como Stihl, Thyssen Krupp, Mannesmann, Siemens, Voith, Volkswagen, Mercedes-Benz, Motores MWM... 
A Alemanha é um dos países que mais possui investimentos no Brasil, sendo responsável por cerca de 10% do seu PIB.”

Artigo de André Luís Hammann

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