quarta-feira, 30 de novembro de 2011

1264 - Festival Curta a Vida: arte e cultura para combater as drogas

A Banda Municipal de Sopros, regida pelo maestro Davi Dessotti, 
deu brilho à Festa de Entrega dos Prêmios
Na noite do último domingo, no Centro de Cultura, foi realizada a cerimônia de premiação do Festival Curta a Vida.
Num clima descontraído, com uma  platéia tomada por jovens vibrantes e barulhentos, foram revelados ao público os ganhadores dos prêmios aos melhores curta metragem concorrentes.
Neste ano, o tema exigido para a participação no concurso era sobre o problema das bebidas alcoólicas. Longa, mas não aborrecida, a cerimônia contou com atrações musicais de qualidade. O Coral Municipal abriu a noite com a interpretação de várias canções e depois, ao longo da cerimônia, a Orquestra Municipal de Sopros apresentou diversas peças musicais com arranjo e regência do celebrado maestro Davi Dessotti. Um show.
Aos poucos, sob grande expectativa e vibração das torcidas, foram sendo anunciados os ganhadores dos diversos prêmios. Os sete filmes concorrentes foram realizados por alunos das principais escolas do município. Todos obedecendo a um tema estabelecido previamente: o problema do vício em bebidas alcoólicas.
A entrega dos prêmios foi sendo feita ao estilo da cerimônia de premiação do Oscar e, entre uma entrega de troféu e outra, foram apresentados filmes de advertência quanto ao perigo da bebida. Dois depoimentos marcantes foram gravados no Centro de Saúde Mental do Hospital Sagrada Família.
O grande vencedor do Festival foi o filme Desta Vez Não. Obra de um grupo de alunos da oitava série do Instituto Paulo Freire. Destaque-se o talento destes jovens que venceram a competição disputando com filmes produzidos por alunos do ensino médio.
O filme, realmente, tem qualidade surpreendente, considerando-se que se trata de produção amadora, feito por um grupo de amadores.
Desta vez não e os outros seis filmes participantes do festival podem ser vistos na internet, nos sites do Festival Curta a Vida e do COMAD São Sebastião do Caí. Vale a pena. 
Esta foi a segunda realização do Festival Curta a Vida que, a partir do próximo ano deverá se tornar regional.
A produção do evento é do Conselho Municipal Antidrogas (COMAD) e da Prefeitura Municipal. O combate às drogas e o desenvolvimento cultural e artístico têm sido prioritários para a administração municipal.

1263 - Alceu Moojen: um atleta que melhora com o tempo

Na categoria de 75 a 79 anos, Alceu  Moojen Chaves foi 
o corredor mais vitorioso  do Troféu Brasil de Atletismo 2011
O Grêmio tá fraquinho e o Inter também não está muito melhor. Mas, pelo menos, o Professor Alceu continua imbatível.
Neste último final de semana, ele participou do 14° Troféu Brasil de Atletismo Master. A competição, que reune os melhores esportistas brasileiros, teve a participação de mais de 800 atletas, de todos os recantos do Brasil. Inclusive do Caí.
O professor Alceu Moojen Chaves, participou de várias provas na competição e teve desempenho espetacular. Como sempre. Ele confirmou a sua condição de melhor corredor brasileiro em média e grande distância. Para a sua faixa de idade.
O professor disputou as provas na categoria dos 75 a 79 anos e ganhou quase todas, apesar de alguns problemas.
O grande atleta da terceira idade foi para São Paulo de ônibus, numa viagem que, incluindo o trajeto até Porto Alegre, levou quase 24 horas. E sofreu um acidente, dentro do ônibus. Uma mala pesada caiu sobre ele, machucando uma das pernas.
Correu, portanto, em condições precárias. Mesmo assim, venceu a prova de 800 metros na sexta-feira e a de 5 mil metros no  sábado. No domingo ele correu os 10 mil metros, ao meio-dia, e ficou em segundo lugar. Isso porque ele teve uma caimbra. Pouco depois ele ainda correu os 1.500 metros e venceu. Voltou para o Caí trazendo três medalhas de ouro e uma de prata.
Melhor corredor brasileiro da sua faixa de idade, o professor Alceu está ansioso para chegar aos 80 anos, para passar para a categoria seguinte: a dos acima de 80 anos. Nesta faixa ele acredita que poderá competir a nível mundial.
Professor aposentado, vivendo de aposentadoria, o professor tem de arcar com a maior parte das despesas de viagem, alimentos e acomodação. Ele não tem patrocínio e recebe ajuda de apenas algumas pessoas e empresas caienses. Está na hora de alguma empresa, ou prefeitura, se ligar para o fato de que poderá patrocinar um atleta idoso que, com mais apoio, poderá ser o maior corredor do mundo na sua categoria.
Mas, mesmo que o patrocínio não venha, o Professor Alceu segue em frente e tem grande chance de chegar ao seu objetivo.
No próximo dia 4 de dezembro o Professor vai a Belo Horizonte, para participar da mei maratona Volta da Pampulha. Uma competição de nivel nacioal. Como existe a categoria de 75 a 79 anos, ele tem chances de vitória.
Mas o seu objetivo mesmo é vencer, mais uma vez, a meia maratona de São Silvestre, em São Paulo, no final do ano. 

1262 - Tuguinha: um craque com passado, presente e futuro

Tuguinha foi o melhor do futebol caiense na década de 80 e continuou jogando nos campeonatos municipais, em primeiros quadros, até 2011 
Nas últimas décadas, dois maiores jogador surgidos no futebol caiense foram Tuguinha e Meia Talha.
Vitor Hugo Bueno da Silva, verdadeiro nome do craque Tuguinha, tem hoje 51 anos de idade. E   ainda faz parte da equipe titular do Esporte Clube Rio Branco. Ele participou de jogos importantes deste campeonato e ajudou na proeza que foi a classificação para as finais. No jogo do último domingo, entretanto, Tuguinha não chegou a jogar. Vestiu a camiseta, ficou no banco, mas não  entrou em campo.
Apesar da idade, Tuguinha jogou bem no Rio Branco, mesmo enfrentando atletas com menos da metade da sua idade. Ele nunca fumou, nunca exagerou na bebida e, também, não sofreu lesões graves. Com todos estes fatores positivos e mais o seu talento com a bola, Tuguinha teve uma carreira longa e destacada.
Por isso, mesmo tendo dado por encerrada a sua carreira no futebol da categoria força livre, ele vai continuar jogando nos campeonatos da categoria master, dos acima de 50 anos.
Existem campeonatos importantes nesta categoria, e Tuguinha, junto com seu irmão Eduardo (o Edu), está disputando a final do campeonato de Bento Gonçalves. Seu time é o Bento, que enfrenta o Esportivo em duas partidas da fase final para decidir o título municipal. Também em Caxias do Sul, Tuguinha tem participado dos campeonatos de cinquentões. Valorizado, ele é pago para jogar nestas equipes.
DO CAMPO RASO 
ÀOS PRÉDIOS ALTOS
O pai de Tuguinha, seu Pedro, jogava futebol, era lateral, e introduziu os filhos no esporte desde cedo. Aos onze anos de idade, Tuguinha já acompanhava os jogos do Riachuelo, como mascote. Aos 15 e 16 anos, ele jogou no Juvenil do Riachuelo, que disputava o campeonato estadual da categoria. Aos 17, por indicação de Paulo César Tatu, Tuguinho ingressou no time júnior do Caxias e ali seguiu, atuando quatro anos como profissional. Disputou campeonatos gaúchos, enfrentando a dupla grenal e saia-se bem nas partidas. Chegou a ter convite para jogar no Sport Recife,  mas a contratação não se concretizou.
Depois da sua passagem pelo Caxias, Tuguinha voltou para o Caí. Passou a trabalhar com o pai e irmãos no ramo de pintura predial, ao qual se dedica até hoje. Seu Pedro já faleceu, mas Tuguinha continua na atividade com sua própria empresa, pintando edifícios altos e até torres de igrejas. Atualmente, ele pinta um grande edifício em Capão da Canoa.
À noite ou nos fins de semana, Tuguinha continuou jogando sempre. Nas décadas de 1970 até o final do século passado, ele brilhou em equipes caieses, como Riachuelo e Guarani nos principais clubes da região, como o Gaúcho do Matiel, o Pareci Novo, o Harmonia, o Milionários, o Racing,  União, Santa Terezinha e Arroio das Pedras, de Bom Princípio; o Vila Rica da Feliz; o Cometa, Vasquinho e Associação do Portão
Além disto, Tuguinha destacou-se jogando por equipes que participavam do Campeonato Estadual de Amadores. Sagrou-se, inclusive, campeão estadual pelo 7 de Setembro e Vila Rosa, de Dois Irmãos e pelo 15 de Novembro, de Campo Bom.
Tuguinha foi (ou é), também, um grande jogador de futsal, tendo jogado, inclusive, pelo Grêmio e pela ACBF.
Pode se esperar que, Tuguinha, jogando agora com competidores da sua faixa de idade, volte a ter o destaque que teve no passado.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

1261 - Egydio Michaelsen - biografia

Egydio Michaelsen foi prefeito caiense, banqueiro, candidato a governador e ministro da indústria e comércio
A avenida Egydio Michaelsen é uma das principais vias públicas de São Sebastião do Caí

Egídio Michaelsen nasceu em São Sebastião do Caí (RS) no dia 27 de fevereiro de 1908, filho de Frederico Jacob Michaelsen e de Lúcia Michaelsen.
Bacharelou-se em 1930 pela Faculdade de Direito de Porto Alegre. Começou a advogar em sua cidade natal um ano antes de se diplomar, exercendo ininterruptamente a profissão até 1935, quando se tornou prefeito do município. Exerceu a função até 1943, retornando no ano seguinte à advocacia, agora no foro de Porto Alegre.
Com o fim do Estado Novo em outubro de 1945, no mês seguinte Michaelsen foi um dos fundadores, juntamente com Alberto Pasqualini, da União Social Brasileira (USB). Em janeiro de 1947, já filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), elegeu-se deputado à Assembléia Constituinte do Rio Grande do Sul. Participou, como presidente da Assembléia, dos trabalhos constituintes, integrando a Comissão Constitucional, que também presidiu. No pleito de outubro de 1950, elegeu-se primeiro suplente de deputado federal, sempre na legenda do PTB. Deixando a Assembléia em janeiro de 1951, ocupou uma cadeira na Câmara de abril desse ano a março de 1952, quando foi nomeado secretário do Interior e Justiça do Rio Grande do Sul pelo governador Ernesto Dornelles (1951-1955) em substituição a João Goulart.
Identificado com a ala mais à esquerda de seu partido, em outubro de 1962 candidatou-se à sucessão do governador Leonel Brizola (1959-1963), mas acabou derrotado por Ildo Meneghetti, candidato da coligação encabeçada pelo Partido Social Democrático (PSD). Em junho de 1963, foi empossado pelo presidente João Goulart (1961-1964) na pasta da Indústria e Comércio. Ocupou o cargo até 31 de março de 1964, por ocasião do golpe militar que depôs Goulart. Ainda em 1964, presidiu o Grupo de Coordenação do Comércio com os Países Socialistas da Europa Oriental (Coleste), vinculado ao Ministério das Relações Exteriores.
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 8 de setembro de 1972.
Era casado com Elita Pereira Michaelsen, com quem teve três filhos.
[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001]

1260 - Rio Caí: nascentes e curso superior

No planalto, região nordeste do Rio Grande do Sul,  diversos arroios unem suas águas para formar o rio Santa Cruz


Ainda no planalto,  o rio vai ganhando volume ao poucos,
Ainda com o nome de Santa Cruz, o rio abastece a Barragem do Salto, que desvia parte das suas águas para o rio dos Sinos  e movimenta as turbinas de uma hidroelétrica
Na turística região da Serra Gaúcha, o rio Caí ganha seu nome mais conhecido e corre num vale profundo, entre montanhas
Passando entre os municípios de Caxias do Sul e Nova Petrópolis, o Caí já apresenta considerável volume d'água, alimentado por dezenas de afluntes, inclusive o famoso arroio Caracol.
Junto à cidade de Vale Real, existe uma pitoresca ponte baixa, construída pelos colonos, na década de 1950
O rio Caí nasce no município de São Francisco de Paula, na serra próxima ao litoral norte do Rio Grande do Sul.  Vários arroios do município de São Francisco de Paula se juntam para formar o rio que, no seu curso superior, tem o nome de Santa Cruz. Ainda com este nome, ele tem o seu fluxo normal obstruído pela Barragem do Salto. Adiante, já no município de Canela, o rio passa a ser conhecido pelo nome de Caí. O arroio Caracol, com sua espetacular cascata, é um dos muitos afluentes do rio.
Adiante de Canela, o rio Caí tem, na sua margem direita, o município de Caxias do Sul e, na margem esquerda, os de Gramado e Nova Petrópolis. A ponte sobre a BR-116, construída por volta de 1950, é a primeira grande ponte sobre o rio Caí e uma das mais antigas.
Mais adiante, o Cadeia passa pelos municípios de Vale Real e Feliz. Em Vale Real, junto à cidade sede municipal. o rio pode ser atravessado por uma pitoresca ponte baixa.
Na cidade de Feliz existem duas pontes, sendo uma de ferro, construída em 1900. Depois disto, o rio passa por Bom Princípio que, à exemplo de Feliz tem territórios nas duas margens do rio.
Depois disto, o rio banha os municípios de, Harmonia, Pareci Novo, Montenegro e Triunfo, na sua margem direita, e Caí, na margem esquerda. Na margem direita, ele passa a banhar os municípios de São Sebastião do Cai, Capela de Santana e Nova Santa Rita.

As fotos que ilustram esta postagem foram batidas no ano de 1990. Os garotos que aparecem numa das fotos são Daniel e Fábio Fuchs Klein.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

1259 - Linha Nova costrói grande ponte e asfalta estrada

A ponte e o asfaltameto da estrada  Linha Nova deixará de ser o único município do Vale do Caí sem comunicação por via pavimentada
Há algum tempo foi inaugurada em Linha Nova uma grande ponte sobre o Rio Cadeia. O que surpreendeu não foi o porte da obra mas o valor do investimento. Por se tratar de uma ponte T 45, que comporta até 45 toneladas, tinha tudo para ser uma obra muito cara, custando milhões de reais, mas não o foi. Com o custo inferior a R$ 800 mil, foi executada a grande obra que facilitou a ligação entre o município com Presidente Lucena.
Não bastasse o valor reduzido da obra ainda se deve avaliar a sua qualidade. Se trata de uma ponte com espaço também para pedestres, o que é garantia de maior segurança. Mas não é apenas esta ponte que se destaca no trecho. Há duas semanas foi licitada a obra de pavimentação entre Linha Nova e Presidente Lucena. O trecho de quatro quilômetros pertencente à Linha Nova será custeado pela prefeitura no valor aproximado de R$ 2,6 milhões. Isso representa quase a metade do orçamento do município em um ano. 

Foto da Notícia
Mas qual é o milagre feito se todos se queixam da falta de dinheiro? Apenas um “milagre” explica isso: economia de recursos. Tudo em Linha Nova é pequeno, não apenas o orçamento. “Cuidamos de cada centavo por três anos para poder fazer o asfalto”, destacou o prefeito Nicolau Haas, garantindo que será dada continuidade às medidas de economia. Como esta será a primeira ligação asfáltica de Linha Nova com outro município será vantajosa para os moradores que, infelizmente para o Vale do Caí, terão ainda mais ligação com a Rota Romântica. Se o asfalto de Feliz até Linha Nova estivesse concluído seria por ali a prioridade dos moradores, mas até que isso aconteça é quase certo que os munícipes optem por andar pelo asfalto que será feito dentro de algumas semanas rumando para outros centros de compras e negócios.
No que tange às obras para Feliz é preciso cuidado para guiar no trecho, já que há várias interrupções na via. Como há máquinas na pista existe a esperança de que as obras avancem e que dentro de alguns meses o sonhado asfalto seja concluído. Esta é uma novela que se arrasta há duas décadas já que não depende apenas dos municípios, mas do Estado.



Matéria de Alex Steffen para o jornal Fato Novo

1258 - Associação Veteranos do Rio Branco

Esta equipe, de 1994, reunia vários dos fundadores  da associação
Em 20 de novembro de 2011, o time do veteranos jogou partida comemorativa pelos 20 anos da entidade. O time do Rio Branco é o de camisas verdes.  O de camisa branca é o Cinquentões, de São Pedro da Serra


A Associação Veteranos do Rio Branco (AVRB) festejou hoje  os 20 anos da sua fundação.Começando com uma alvorada festiva, com fogos de artifício e café colonial, na sede do clube, a festa estendeu-se pelo dia todo.
A associação é mais um motivo de orgulho para o clube do bairro caiense. A Sociedade Cultural Esportiva e Recreativa Rio Branco foi fundada em 1914 e está muito perto, portanto, de comemorar o seu centenário. É bom que o bairro, e a cidade, vá se preparando para um grande evento.
A festa teve, pela manhã,  o jogo dos Veteranos do Rio Branco contra os Cinqüentões de São Pedro da Serra.
Ao meio-dia, galinhada acompanhada de churrasco e saladas (R$ 15,00). Depois, confraternização entre a comunidade e os integrantes da Associação Veteranos. Na ocasião, foram homenageados os fundadores, ex-presidentes, atletas, sócios e amigos da associação. Toda comunidade está convidada a participar. Na ocasião foi cantado o hino da Associação,  composto por Helói Santos e lembrados episódios como o jogo dos veteranos contra um time de Porto Alegre que contava com dois jogadores do Inter: o Príncipe Jajá e Pedro Verdum.
O presidente da Associação, Igor José Cruz dos Santos, e o sócio fundador Irani Lösch foram orgaizadores do evento.
O time mostrado na foto foi tirada antes do jogo: A.V.R.B. 3 X 1 Distribuidora Petrobrás (Esteio), realizado no dia 13 de março de 1994 no campo do Rio Branco. Aparecem na foto, da esquerda para a direita, em pé: Massagista Antonio Peters (falecido), Ildo, Auri, César, Marcos, Elton, Fábio, Larri, Egídio, Daniel, Osnir e João Moraes.
Agachados, na mesma ordem, Paulão, Chico, Lotário, Iraní, João do Posto, Adelino, Rubem e Adriano.
A associação foi fundada em 16 de outubro de 1991, sendo que seus primeiros sócios foram:
Antônio Brau
Antônio Lotário Fritsch
Daniel Pereira
Egídio Schneider Lauxen
Irani Rudolfo Löesch
João Luis de Moraes
Osnir Firmino Pinheiro
Adelino Adelmo Alves de Moraes
Marcos Antônio Nunes
Airton Mossi Damé
João Carlos Figueiredo Silva
João Antônio Peters

Os sócios cujos nomes estão registrados em negrito foram, também, presidentes da entidade.

domingo, 20 de novembro de 2011

1257 - Affonso Wallauer, o grande empreendedor

Foto da Notícia
Carlos Jacob Wallauer, filho de Afonso, recebeu placa em homenagem ao pai
Nos atos de abertura da 9ª Festur, na noite da última sexta-feira, um momento específico fez referência à história de um dos principais personagens da história de Salvador do Sul: Affonso Christóvão Wallauer, que, em 2011, estaria completando 100 anos de nascimento.
A solenidade que marcou a inauguração do memorial ao fundador do que hoje é o Grupo Solar viria a acontecer depois, mas, quando foi citada a estruturação de um museu ao empreendedorismo dentro do parque municipal, uma onda de curiosidade histórica se formou. E assim, findada a abertura do evento, foi a vez de abrir as portas do espaço, repleto de fotos e histórias interessantes.
Em nome da família Wallauer, Ângela Maria Müller Herbert, neta do empresário homenageado, destacou o avô como um ícone do empreendedorismo e parabenizou aos organizadores da festa pela homenagem prestada. Posteriormente, a prefeita Carla Maria Specht (PPS) fez a entrega da placa em Homenagem ao Centenário de Nascimento de Affonso Christóvão Wallauer a Carlos Jacob Wallauer, filho desse grande homem na história do desenvolvimento regional.
A prefeita, em seu discurso, falou com propriedade sobre a importância de Affonso Wallauer e do seu exemplo à comunidade. O respeito pela família e o legado por ele deixado foram mencionados pela prefeita. “Affonso Christovão Wallauer, um homem muito a frente de seu tempo, é exemplo de empreendedorismo e inspirado nele, aqui homenageado com um memorial histórico, que se pensa no município para o amanhã que está por raiar”, afirmou Carla.

Um ícone do progresso
Como se pode identificar um homem à frente do seu tempo? É simples fazê-lo, basta olhar a grandiosidade de cada um dos pequenos atos de sua vida. Assim, Affonso Christóvão Wallauer é merecedor de todo o reconhecimento possível, em Salvador do Sul e região, pois de seu berço surgiram, além de filhos dedicados, empreendimentos de grande vulto. Um dos primeiros reconhecimentos oficiais a ele ocorreu em 19 de setembro de 1995, quando a Lei nº 1850 denominou o então recém construído Parque Municipal como Affonso Christóvão Wallauer. 
Ele nasceu em 6 de setembro de 1911, em Campo do Meio, Montenegro, filho de Carlos Wallauer e Guilhermina Schröder, que já naqueles tempos tinham importância na sociedade, afinal, possuíam uma Tafona na comunidade onde moravam.
Affonso realizou seus primeiros estudos no Colégio Luterano na cidade de Montenegro. Ainda garoto, aos 12 anos, foi morar em Barão para aprender o ofício de comerciante na Casa Comercial Hartmann, permanecendo lá durante 12 anos.
No dia 9 de junho de 1933, casou com Selma Klein, união da qual resultaram sete filhos, três genros, três noras, 20 netos e 27 bisnetos. Naquele mesmo ano, criou um comércio de secos e molhados na comunidade de Campestre Alto, tendo como sócio de Atalíbio Klein. Em 1938, comprou seu primeiro caminhão (o primeiro do município).
Em janeiro de 1943, criou a Casa Comercial Wallauer, em São Salvador, com duas filiais: uma em Júlio de Castilhos (sócio Altmann) e outra em Campestre (sócio Urbano Rauber). A Casa Comercial Wallauer transformou-se em Lojas Wallauer, de Carlos Wallauer e Enor Müller, hoje Lojas Solar. No ano de 1965, Affonso transferiu-se para Montenegro, onde, juntamente com seu genro Nercy Mombach, fundou uma loja de roupas e um supermercado.
Com seus filhos e genros fundou a Frangosul, na cidade de Montenegro, no ano de 1975, resultado da junção da Granja Campestre e da Granja Pinheiros. Os empreendimentos iniciados por Affonso Christóvão Wallauer são sucedidos pelo Grupo Solar, Naturovos e Agrogen.
Quem muito contribuiu com o crescimento dos negócios a esposa Selma, grande empreendedora. Faleceu em 9 de maio de 2002, aos 90 anos de idade.

1256 - Afonso Wallauer II

As lojas Solar são apenas um dos segmentos do grupo empresarial criado por Afonso Wallauer
Arno Carrard acompanhou de perto o esforço que resultou na criação da  FRANGOSUL, pois, desde 1967 teve a oportunidade  de conviver com a família Wallauer. E, na sua opinião,  um membro desta familia desempenhou papel na criação da grande empresa que tanto contribuiu para o desenvolvimento da região. Ele se refere a Affonso Wallauer. 
Affonso, anos antes, foi comerciante, tendo estabelecimentos em Salvador do Sul e Montenegro. Ele aprendeu muito cedo o ofício de comerciante, pois ao tempo de solteiro trabalhou numa casa comercial em  Barão, de propriedade de Raimundo Hartmann. Curioso que teve como colega de balcão, uma figura que posteriormente se destacou muito no Caí: Egon Veit, que foi assessor de Bruno Cassel na prefeitura, candidato a prefeito e pai do prefeito Gerson Veit. 
No começo dos anos setenta (quando o Affonso lidava com um supermercado, de pequeno porte, em Montenegro, defronte à antiga rodoviária) ele sofreu uma multa descomunal, aplicada pela Fazenda Estadual. Convocou Arno Carrard para fazer a sua defesa e teve a causa ganha. Isso consolidou uma grande amizade.
Tempos após, o Affonso abriu um pequeno matadouro de frangos na estrada que liga Montenegro a Salvador do Sul, estimulando os colonos a produzir esse tipo de aves. Na ocasião teve a ajuda do filho Flávio, que foi um obstinado e ambicioso parceiro, incumbindo-se, inclusive, de transportar  com uma camioneta a produção para o consumo  nos grandes centros.
Tempos adiante, lançaram-se a uma grande cartada, qual seja a criação de um frigorífico com a razão social FRANGOSUL. O comando sempre foi do Affonso, que não abria a mão dessas prerrogativas. Na composição da empresa, manteve-se como o principal cotista e incluiu todos os filhos (ou genros), na seguinte ordem: Ivone Muller, casada com o ex-prefeito, falecido, Plínio Edmundo Muller; Enor Muller, casado com a Yeda Wallauer Muller; Carlos Wallauer; Flávio Wallauer, Astor Wallauer. 
Arno não lembra se o falecido Nerci Mombach, que depois se separou da outra filha de Affonso, também foi sócio.
Naquele tempo, surgiu o nome de Heitor Muller, que também passou a ser sócio. Ele tinha um  excelente conhecimento na área burocrática, pois havia se formado como contador e advogado (parece que na Faculdade de Santo Ângelo).  Era irmão do Enor Muller que também era titular da cadeia de lojas Wallauer (hoje Solar), mas que tinha um excepcional relacionamento com os colonos, desde o tempo em que comprava e levava a produção de leite da região para o Entreposto Bennemann, na Feliz, posteriormente vendido para a Lacesa e hoje extinto.
A presidência fática e comando implacável foi do Flávio, embora o velho Affonso (que não permitia quebra da hierarquia e era um líder forte quando se tratava de negócios)  era respeitadíssimo. Inclusive pela sua condição de fonte financeira para o empreendimento. 
O Affonso faleceu antes da venda da FRANGOSUL  e teve a sorte de não saber sobre a forte crise que se abateu sobre a mesma e que acarretou a desconstituição de empresa familiar.

1255 - Schneck & Dary

Dary com a esposa e familhares, além do amigo Schneck
Egon Scheck e Dary Laux eram muito amigos. A ponto de que, quando Dary foi escolhido pelo PMDB para ser candidato a prefeito, nas eleições muicipais de 1982, ele abriu mão de ser candidato e agiu para que Egon Schneck fosse o candidato. Uma operação política complicada, pois Schneck era da oposição (Arena) e teve de mudar de partido, passado para o PMDB. Isso foi feito e Schneck elegeu-se prefeito.
A foto acima foi tirada numa sacada do Hospital Sagrada Família por volta do ano 1990. Aparecem nela, bem destacados os três únicos edifícios existentes na cidade naquela época. Num deles funcionava a Caixa Econômica Estadual, noutro instalou-se o Banrisul e, no terceiro, estava instalada a Caixa Econômica Federal (na ordem, da esquerda para a direita, na foto).








sábado, 19 de novembro de 2011

1254 - Região confirma sua posição como a mais alfabetizada do país

Foto da Notícia


O Fato Novo tem divulgado muitas pesquisas que demonstram o extraordinário grau de desenvolvimento da nossa região. São tantos os indicadores positivos, que não temos dúvidas em afirmar que o Vale do Caí é uma das regiões mais desenvolvidas do país. Se não a mais desenvolvida.

Agora, com a divulgação, pelo IBGE, de novos dados do Censo de 2010, pelo Instituto Brasileiro, temos mais uma prova cabal do excelente nível de desenvolvimento atingido pelo Vale do Caí.

Notáveis, neste aspecto são os dados relativos à alfabetização nos municípios da nossa região.

Na Feliz, apenas 1% da população com mais de 15 anos é analfabeta. 

Um índice comparável aos da Alemanha ou França.

Todos os índices da região são muito melhores do que os do Brasil, que é de 9,6 %. Mesmo Capela de Santana, município mais pobre da região, tem situação bem melhor que a média do país. Mas ainda pior que a do estado: 4,5 %.

No ano de 2007, o Ministério da Educação  concedeu um diploma a 64 municípios brasileiros que foram considerados Municípios Livres de Analfabetismo. Foi notável o fato que, dos 64, nove eram do Vale do Caí. Os agraciados foram os municípios brasileiros com índice de analfabetismo abaixo de 4 %, considerando-se os dados do censo de 2000.

Se o ministério voltar a conferir este diploma baseando-se no censo de 2010, todos os municípios do Vale do Caí, exceto Capela de Santana, estarão aptos a receber o diploma.



Progresso
O Brasil como um todo evoluiu bastante nos dez anos que separam os censos de 2000 e 2010. Mas o Vale do Caí, que já se destacava em 2000, progrediu mais do que a média do país.

O município da região que mais progrediu foi Tupandi, que baixou o seu índice de analfabetismo de 4,1 % para 1,8 %. Um progresso notável. Outros municípios, como

São Pedro da Serra, São José do Hortêncio, Feliz, Pareci Novo e Maratá também progrediram admiravelmente.

Os municípios de Montenegro e Caí, que são os maiores da região, também apresentaram progressos significativos ao longo da década.

Mas existem, também, alguns municípios da região que obtiveram progresso inferior à média do estado e do país, como e Bom Princípio, ou até regrediram. O que foi o caso de Vale Real, Harmonia e Linha nova, onde o índice de analfabetismo aumentou.

O Vale do Caí, pelo progresso que apresenta, recebe considerável número de migrantes vindos das áreas mais pobres do estado e, mesmo, de Santa Catarina. Entre estas pessoas se encontram alguns dos casos de analfabetos dos nossos municípios. Outros são pessoas idosas que, na sua juventude, não frequentaram a escola. E há os que até sabem ler e escrever, mas só em alemão.

A grande vantagem do Vale do Caí é contar com administrações municipais eficientes, com secretarias municipais de educação empenhadas em resolver problemas de locomoção dos alunos que moram longe da escola e em proporcionar cursos de alfabetização para os raros casos de pessoas analfabetas que ainda existem no município ou que para ele se mudam.

Mesmo pessoas nascidas com problemas, como a cegueira ou a síndrome de down, precisam ser alfabetizadas.  As secretarias municipais têm o dever de suprir tais carências e entidades comunitárias podem ajudar nesta tarefa.

Como se vê na última coluna da tabela publicada junto a esta matéria, o número de analfabetos já não é muito grande. Mas precisa ser reduzido ainda mais.

1253 - Sucesso da 19ª Olimpíada Municipal estimula a continuação do evento

O ciclismo foi uma das modalidades disputadas na Olimpíada Caiense
Foto da NotíciaNada menos que 1.752 pessoas competiram nas provas e jogos das diversas modalidades esportivas disputadas na Olimpíada Municipal Caiense.

Esta foi a maior vitória desta competição que movimentou a cidade inteira e fez crescer o interesse pelo esporte em milhares de pessoas.

O esporte é saudável, tanto para o corpo como a mente. Exercita a organização, o trabalho em equipe, a liderança. Ele desenvolve nas pessoas a capacidade de viver em comunidade.

Por isso é tão importante que a Olimpíada tenha voltado a acontecer, depois de cinco anos de interrupção. E é mais importante ainda que ela continue nos próximos anos.

E tudo indica que ela voltará a acontecer, pois as pessoas que participaram do evento gostaram muito e querem a sua continuação.
Alguns líderes de equipe querem, até, que a Olimpíada passe a ocorrer todos os anos. Outros preferem que seja de dois em dois anos.
O melhor é que líderes e atletas estão mostrando interesse em manter a prática do esporte no intervalo entre uma olimpíada e outra, com treinamentos e competições. A equipe que conseguir fazer isso, certamente, irá para a próxima Olimpíada com muito mais chances de vitória.

Ganhar a Olimpíada é muito importante. Isso contribui para a integração da comunidade e para que se desenvolva a sua confiança na capacidade de vencer os problemas da comunidade. Mas, para vencer, é preciso competir. E, por isso, o princípio de tudo é que haja competição, pois ela estimula as pessoas ao esforço pessoal e coletivo. Quem participa de uma olimpíada, aprende muito.

Alex Tonato, o Keko, que é líder da equipe Branca, está muito motivado a dar continuidade à prática dos esportes olímpicos no seu bairro. Ele é a favor de fazer a Olimpíada de dois em dois anos. Mas, no tempo entre uma olimpíada e outra, sua equipe pretende realizar uma miniolimpíada só com os atletas do bairro Navegantes, com competições de todos os esportes olímpicos. Ele também é a favor de que a prefeitura organize eventos de cada esporte olímpico (ciclismo, rústica, atletismo etc) no período que intermedeia uma olimpíada e outra.

Desta forma as pessoas serão estimuladas à prática do esporte durante o ano todo e os resultados nas olimpíadas serão muito melhores.

Cynthia da Silva, líder da equipe Verde, também ficou muito satisfeita e orgulhosa com os resultados da sua equipe na competição. Inclusive porque a sua irmã, Caroline Souza, foi a maior medalhista da competição. Ganhou 17 medalhas, sendo 12 de ouro.

Ela lamenta que a equipe verde não teve mais tempo para se preparar. Mas, mesmo no improviso, os resultados foram muito estimulantes. Tanto que ela gostaria que a próxima olimpíada acontecesse já no ano que vem.

Cynthia se diz “supermotivada” e já planeja a realização de treinos e competições internas para deixar a equipe muito melhor preparada para a próxima olimpíada.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

1252 - Cartas e relatos de imigrantes



Felipe Braun e seus quatro livros sobre a imigração alemã no Rio Grande do Sul

É difícil imaginar como era a vida daqueles imigrantes que desbravaram as matas virgens de nossa região. Nesse sentido, para mostrar esses momentos, o jornalista e escritor Felipe Kuhn Braun traz nessa publicação, cartas e relatos escritos pelos imigrantes alemães no decorrer do século XIX.
Infelizmente a maioria das cartas que chegaram aos imigrantes, não foram preservadas como aquelas que os imigrantes enviaram para a Alemanha. Depois de dez anos de pesquisas, Braun compilou essas cartas para publicação, a fim de preservá-las para as futuras gerações. Por acreditar que só os imigrantes conseguiram escrever com tanta exatidão as emoções, dificuldades e o modo de vida daquela época, Felipe publicou essas cartas, como forma de expressar e comunicar as vivências dos imigrantes.
As primeiras cartas são dos anos iniciais do processo de colonização alemã no sul do país. São cartas trocadas pelas famílias Tatsch, Kayser, Friedrich, Gerhard e Elicker. Nas cartas, eles escrevem sobre a saída da Alemanha, a dor e a saudade da despedida, sobre a longa e cansativa viagem de três meses, sobre os falecimentos em alto mar. Também sobre a chegada no Rio de Janeiro e posteriormente no Rio Grande do Sul, sobre a hospedagem na casa da Feitoria em São Leopoldo, sobre o começo dos trabalhos na mata virgem e as dificuldades com os índios. São relatos carregados de palavras e descrições sobre sentimentos como fé e perseverança.
Na segunda parte do livro estão publicadas cartas do segundo período da imigração, que se iniciou após o término da Revolução Farroupilha. São as cartas dos imigrantes Claeser, Ritter, Schuh e Brill. Os relatos, as narrativas e as memórias são dos imigrantes Mathias Schmitz, Friederika Müller Nienow, Maria Margaretha Schäffer, Heinrich Fauth e Heinrich Georg Bercht.
Braun dá voz aqueles personagens que ficaram esquecidos inclusive nos estudos sobre colonização alemã, já que da maioria desses imigrantes não há fotografias antigas nem uma grande variedade de documentos.
As cartas complementam os estudos atuais sobre imigração, já que trazem pontos de vista daqueles que foram partícipes de todo esse processo. Juntamente com os escritos dos imigrantes, Braun publica fotografias antigas e desenhos da localidade berço da imigração alemã no Brasil, São Leopoldo, bem como desenhos da despedida dos imigrantes na Alemanha, da viagem para o Brasil e do início da colonização nas Picadas do interior.

A seguir, parte dos relatos escritos pelos imigrantes, e publicados por Braun:

“...não deixarei de amar-vos; mesmo quando a morte fechar os meus olhos e meu corpo jazer na sepultura, minha alma não deixará de ser a alma do teu pai...”

Peter Tatsch, em 18 de novembro de 1832
           
“..nestes seis anos desde que me despedi de ti, nenhum dia se passou sem que me lembrasse de ti. Então, adeus a ti com tua estimada esposa e filhos; Cristo, o Senhor abençoe e proteja a vós, acompanhe-vos em todos os passos até a vida eterna! Eu sou, até o túmulo, teu irmão leal, de todo o coração”.
Johann F. Friedrich, em 1832

“Em vida e na morte, sim, até no túmulo, sou aquele que nunca vos tem esquecido, vosso fiel cunhado. Pelas lágrimas, tenho que terminar e, por isso, eu vos saúdo a todos milhares de vezes. Lembrem-se de mim em vossos corações e representem-me em meu lugar na igreja. Adeus, em constante paz, nunca um mal vos atinja. Eu sou vosso cunhado que vos quer de todo o coração”
Mathias Franzen em 27 de agosto de 1832.

“Meu bisavô ficou morando na sua terra e morreu como um homem relativamente novo, foi enterrado na sua propriedade onde na época ficava o cemitério para os evangélicos. Hoje flores ainda florescem nas sepulturas dos que lá repousam”.
Juliana Juchum.

FOTOS DO ACERVO DE FELIPE BRAUN REFERENTES AO VALEDO CAÍ

Foto de colonos se instalando no meio da mata, pelo ano de 1880



Professor Dewes, de Picada Cará, Feliz


Imagem das acomodações dos imigrantes, no porão de um dos veleiros que os trouxeram para a nova pátria


Georg Heinrich Ritter, líder da colonização em Linha Nova e pioneiro da cervejaria no Rio Grande do Sul



Carl Trein, grande empresário do Vale do Caí