quarta-feira, 27 de junho de 2012

1415 - O montenegrino Lasier Martins

Lasier Martins viveu sua juventude em Montenegro, onde começou sua atividade de radialista
Lasier Martins, aos 70 anos, é um dos maiores comunicadores gaúchos. Jornalista, radialista e comentarista na TV, ele é o maior formador de opinião do estado, no que diz respeito à politica e administração pública.
Nascido em General Câmara, no dia 14 de abril de 1942, ele mudou-se com a família para Montenegro, quando tinha oito anos de idade. Fez o curso ginasial no Colégio São João Batista, de irmãos maristas, no qual se formou em 1961. Ainda em Montenegro, começou sua atividade como radialista na Rádio Montenegro, hoje Rádio América.  Seu pai, Antônio Pereira Martins, foi um dos fundadores do Renner, tradicional clube de futebol montenegrino. 
Bem jovem atuou no rádio-jornalismo esportivo pela Rágio Guaíba, emissora do grupo Caldas Júnior, o mais importante do estado naquela época e no qual atuou por 24 anos. Simultaneamente, foi advogado da empresa Souza Cruz.
Depois transferiu-se para o grupo RBS, ele teve mais sucesso ainda como comentarista e apresentador de programas voltados para a política e economia. 
Faz, atualmente, comentário diário com grande repercussão no programa Jornal do Almoço, da RBS TV, além de programas na Rádio Gaúcha e na TV COM, veículos líderes de audiência no Rio Grande do Sul.


CURIOSIDADE: Lasier virou fenômeno no You-tube, que tornou-se um grande sucesso. Veja em

terça-feira, 26 de junho de 2012

1414 - Cinco empresas do Vale do Caí são destaque na exportação


Empresários do Vale do Caí estavam entre os ganhadores do prêmio Exportação 2012 

O Vale do Caí tem uma economia competitiva a nível mundial. Tanto que as empresas da região sempre se destacam na cerimônia de premiação dos maiores exportadores gaúchos.
Foi o que se viu, novamente, na noite da última segunda-feira, na entrega dos troféus do Prêmio Exportação RS, ocorrida no teatro Bourbon Country.
Cinco empresas da região foram agraciadas: a Tanac, Conservas Oderich e Ortobrás, Noko Química e MK Química. É um número desproporcionalmente elevado de empresas do Vale do Caí, considerando-se o seu pequeno tamanho e população.
Sediadas, respectivamente, nas cidades de Montenegro, Caí,  Barão e Portão, as cinco empresas vêm se destacando há tempo como grandes exportadoras.
A Oderich e a Tanac foram premiadas pela diversificação de mercados, ou seja, pela busca de novos clientes em países espalhados pelo mundo inteiro. A Ortobrás foi destaque do setor de máquinas e equipamentos e a Noko Química, que é de Portão, no setor químico e a MK Química, também do Portão, na categoria avanço global.
Este resultado é mais um indicador de que o Vale do Caí é  uma região muito desenvolvida. Na verdade, a mais desenvolvida do país. Certamente, os vários outros indicadores positivos que têm sido observados (como os níveis de educação, saúde e renda) favorecem à qualificação e ao crescimento das regiões locais. A qualidade superior das administrações municipais do Vale do Caí, também proporciona suporte para o crescimento das empresas e a sua qualificação.
As empresas da região receberam 13 % dos prêmios, sendo que o Vale do Caí representa em torno de 1 % da área e população do estado. O Vale, portanto, mereceria até o prêmio de Região Exportadora RS, caso existisse essa categoria na premiação.
Neste ano, a Doux Frangosul, que foi a maior exportadora gaúcha em anos anteriores, não foi destacada. Uma consequência natural da crise por que passou a empresa. Com a solução do problema, já que a empresa foi assumida pelo grupo JBS, a Frangosul deve voltar como importante reforço para o nosso time de empresas destaque na exportação.
Outras empresas da região também têm recebido destaque na exportação, como a Naturovos e a Kappesberg. Elas mostram o quanto o Vale do Caí é capaz e competitivo a nível mundial.

1413 - Ortobras: produtos que melhoram a vida dos portadores de deficiências



Com matriz em Barão, a Ortobras se expande em São Pedro da Serra

A Ortobras Indústria e Comércio de Ortopedia Ltda, voltada à fabricação e à venda de cadeiras de rodas, elevadores prediais e plataformas veiculares, vem ampliando seus negócios no mercado externo, principalmente para a América Latina. 
A empresa, fundada em 1982 no município de Barão, tem grandes expectativas com relação aos negócios internacionais em 2012 e nos próximos cinco anos, resultado de ações de divulgação dos produtos e qualificação de novos representantes para ampliar as vendas fora do Brasil. 
A grande aposta é a comercialização da linha de elevadores veiculares, cujos pedidos vêm aumentando para muitos países latino-americanos, que estão criando leis que exigem 100% de acessibilidade em locais públicos e no transporte coletivo. Inclusive, está colaborando com a elaboração de normas técnicas em alguns desses países. No Brasil, A Ortobras fornece praticamente 90% dos elevadores utilizados para acessibilidade no transporte em veículos.
A empresa possui uma unidade industrial de 17.000,00 m² e está em fase de construção a filial que vai proporcionar a ampliação dos negócios. O projeto em questão trata da construção de um pavilhão industrial de 3.250m² e um prédio Administrativo que terá 3.600m². Esta unidade, com uma área externa de aproximadamente 10.541m², terá pavimentação e será utilizada como área de circulação de veículos e de pedestres. 
A Ortobras possui 371 colaboradores, um quadro funcional de verdadeiros talentos, pessoas preparadas e dispostas a incrementar o potencial criativo e fabril da empresa. Com as futuras ampliações estes números irão aumentar. O faturamento total previsto para o ano de 2012 é de R$ 130 milhões.


1412 - Oderich: empresa centenária, em fase de grande crescimento


Em 2012, a Oderich ocupa totalmente os quatro quarteirões que lhe foram reservados, no centro da cidade

Além da distribuição e vendas em todo o Brasil, a Conservas Oderich SA percorre distâncias intercontinentais para por produtos cárneos e vegetais, compotas e condimentos na mesa de consumidores de  62  países. 
O atendimento às demandas e hábitos alimentares dessas diversas populações, como da Arábia Saudita, Serra Leoa, Burkina Faso, Benin, Fiji ou Coréia do Sul, gerou receita de US$ 74,69 milhões em 2011, um crescimento ao redor de 52% em relação a 2010. 
A empresa caiense, também abriu mais portas para seus produtos alimentícios no Azerbaijão, Turkmenistão, Uzbequistão, Tajikistão e Geórgia. O resultado com os embarques faz jus aos investimentos que tem feito para garantir seu espaço e se destacar no mercado internacional. Além de novos equipamentos para montar latas, que demandaram mais de 2,5 milhões de euros, está sempre desenvolvendo produtos para atender exigências de preço e qualidade.
Atualmente, a linha de conservas de carnes (bovinos, aves e suínos), legumes, compotas de frutas em calda, molhos, pickles, atomatados, maionese e mostarda é produzida por mais de 2,4 mil funcionários em três plantas industriais no Rio Grande do Sul (São Sebastião do Caí/Pelotas/Eldorado do Sul) e na cidade de Orizona, em Goiás. Essas fábricas possuem capacidade anual superior a 100 mil toneladas de alimentos. Com previsão de um faturamento global de R$ 350 milhões, a Oderich tem como meta um incremento de 20% sobre as exportações de 2011.
Nos próximos anos, projeta crescimento de forma contínua e diversificada, com uma estimativa de 12% ao ano. São dois os fatores que levam a tal projeção: embarques de produtos de maior valor agregado, que estavam com preços elevados e fora dos padrões de mercado devido à desvalorização do dólar, e prospecção de mercados mais desenvolvidos e de maior poder de compra, como o americano e dos países da zona do euro. 

1411 - Tanac: a maior do mundo no seu ramo


Com mais de 60 anos, a Tanac continua desbravando o mundo e conquistando novos mercados

A Tanac SA não apenas abriu mercados geográficos, mas intensificou suas vendas de extratos vegetais para a indústria do couro e produtos originados da casca da acácia negra para o tratamento de águas e efluentes industriais. 
Acompanhando as macrotendências mundiais, caracterizadas no desenvolvimento dos países emergentes e na crescente preocupação ambiental, a indústria de Montenegro ampliou sua participação nos mercados da Índia, Rússia e China, oferecendo produtos de qualidade certificados pelo FSC. 
A unidade de taninos possui Sistemas de Gestão da Qualidade e Meio Ambiente certificados pelas normas NBR ISO 9001 e 14001. Da mesma forma, as 700 mil toneladas de cavacos de madeira de acácia negra produzidas por ano na fábrica de Rio Grande e exportadas para a indústria de celulose no Japão possuem estas normas e também a certificação FSC – Forest Stewardship Council, que garante a origem da matéria-prima utilizada. 
A unidade florestal tem manejo de aproximadamente 30 mil hectares de florestas próprias plantadas em conformidade com os princípios e critérios do FSC. O acúmulo de certificações confirma o compromisso da empresa na preservação do meio ambiente e no desenvolvimento sustentável. 
Com uma receita de US$ 83 milhões em embarques no ano passado, 6% a mais que em 2010, a Tanac pretende ser o maior produtor de extratos de mimosa do mundo e de cavacos de acácia negra da América do Sul. Posições que serão buscadas via diversificação de mercados e na maximização da base de clientes, ações previstas no planejamento estratégico dos próximos 10 anos. 
A empresa, que iniciou as operações em 1948, além de extratos curtentes e recurtentes e taninos para o tratamento de águas de abastecimento e de efluentes industriais, também produz adesivos para madeiras, dispersantes para indústria cerâmica e dispersantes de lama para perfuração de poços de petróleo. A Unidade de Taninos, com 340 funcionários em Montenegro, tem capacidade de produção de 36 mil toneladas anuais de extratos; a Unidade de Cavacos conta com 75 colaboradores em Rio Grande e a Unidade Florestal soma cerca de 650 funcionários. 

domingo, 24 de junho de 2012

1410 - Editorial

Municípios da região, como o de Feliz, apresentam 
invejável grau de desenvolvimento 
O Vale do Caí é composto por 20 municípios, entre os quais Montenegro, São Sebastião do Caí, Feliz, Bom Princípio e Salvador do Sul. Destaca-se pelo elevado nível de desenvolvimento social e econômico e as administrações municipais da região são as melhores do país.
Existem disparidades entre os vinte municípios, mas nenhuma região brasileira se aproxima tanto do primeiro mundo como o Vale do Caí. Destacam-se, neste aspecto, os pequenos municípios de Tupandi, Maratá, Pareci Novo, Bom Princípio, Feliz e São Vendelino, mas quase todos os demais municípios também apresentam progressos significativos.
Esta situação privilegiada, em termos históricos, é relativamente nova. 
O Vale do Caí já havia tido uma fase de grande desenvolvimento, no final do séculos XIX e início do século XX. Beneficiado pela imigração alemã, que trouxe consigo novas tecnologias, a região teve grande desenvolvimento. Chegou a ser o maior produtor de feijão do país e a exportação de banha gerou fortunas na região. O comércio e várias indústrias, inclusive a de cerveja, cresceu muito no Vale, graças à tecnologia alemã que veio com os imigrantes. 
A imigração italiana na região da Serra também beneficiou a região naquela época, porque a produção da colônia italiana era escoada pelo rio Caí, através dos portos de Montenegro e São Sebastião do Caí, gerando grandes negócios.
Em meados do século XX, porém, a região passou por fase de grande estagnação. E só começou a se recuperar a partir da década de 1980, com algum estímulo proveniente da indústria calçadista e um forte impulso resultante das emancipações e das boas administrações municipais que surgiram nos novos municípios. 
O jornal Fato Novo, surgido no ano de 1981, acompanhou toda esta boa fase da região, e estimulou o desenvolvimento informando o povo e divulgando os bons exemplos. O Fato Novo estimulou as emancipações e transmitiu aos demais municípios o exemplo das administrações municipais de Bom Princípio e Tupandi (especialmente nos governos de Hilário Junges, que foi prefeito dos dois municípios). Mostrando as razões do sucesso desses municípios, o Fato Novo ajudou os novos municípios a ter boa administração e alcançar progresso semelhante.
O jornal Fato Novo, que circula em praticamente toda a região, continua sendo um elemento de integração do Vale do Caí e de difusão das boas idéias e inciativas condutoras do desenvolvimento.
Antes do surgimento do Fato Novo, o Vale do Caí não se conhecia e não era conhecido. O jornal ajudou a criar a identidade da região através do autoconhecimento. 
A história regional, por exemplo, era quase totalmente desconhecida pelos seus próprios habitantes. Hoje, como se pode ver no blog Histórias do Vale do Caí, a situação é bem diversa. Poucas regiões brasileiras contam com acervo de conhecimento histórico comparável ao que é acumulado no blog, que é vinculado ao jornal Fato Novo.
Assim como na história, o Fato Novo contribuiu muito para o desenvolvimento cultural da região em muitos outros aspectos. Promoveu o crescimento político, econômico e social do povo valecaiense, favorecendo o desenvolvimento integral da região.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

1409 - Turma das obras

Turma das obras num caminhão da prefeitura, em 1947
Quem aparece no estribo do caminhão da prefeitura é Raimundo Alves, pai do comerciante Sílvio Alves (proprietário da Sandy Calçados e grande goleador do futebol caiense). 
Seu Raimundo era o motorista e, na caçamba, estão Afonso Lenhardt, o João Grande e o Alfredo.... Os outros trabalhadores, quem sabe alguém poderia  identificar. O registro foi feito no dia 2 de maio de 1947, portanto,  há 65 anos atrás. Conforme seu Raimundo, eles estavam de serviço nas imediações daquela cancha reta que existia no Bairro Quilombo.Ficava antes da ponte de ferro. Este caminhão, na ocasião, havia sido recém adquirido pela administração do prefeito Cesar Pestana (que foi prefeito até 25 de abril de 1947), Aluísio de Moraes Fortes, que o sucedeu, governando por curto período. O seu Raimundo foi motorista da Prefeitura do Caí até a última gestão do Prefeito Bruno Cassel, quando se aposentou. Está com saúde, com 86  anos, e mora na casa onde sempre morou, na avenida Osvaldo Aranha.
Colaboração de Vânia Laux Leão.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

1408 - A UCS no Vale do Cai

As atividades da UCS no prédio próprio começaram no segundo semestre do ano 2000

O Núcleo Universitário Vale do Caí - futuro Campus Universitário Vale  do Caí - foi uma conquista da Associação dos Municípios do Vale do Rio  Caí (AMVARC) que desejava para a sua região uma Universidade com  caráter comunitário, que estivesse mais próxima dos cerca de 150 mil habitantes do Vale, visando à promoção do desenvolvimento 
sócioeconômico da região. O ex=prefeito de Feliz, Clóvis Assmann, como dirigente da AMVARC desenvolveu importante  papel no movimento e o prefeito Egon Schneck, de São Sebastião do Caí teve papel não menos importante ao garantir a doação da grande (44 hectares) e excelentemente localizada área, na localidade de Lajeadinho. 

A doação da área ocorreu em 1999 e as atividades com os estudantes iniciaram-se no 2º semestre de 2000, nas dependências do Parque Centenário, no Caí. 
Em  agosto de 2001, a unidade passou a realizar suas atividades em prédio 
próprio, às margens da Rodovia RS 122.

Clóvis Assmann foi diretor do núcleo na sua fase inicial, sendo sucedido pela professora Carmen Cecíla Schmitz.

terça-feira, 19 de junho de 2012

1407 - Núcleo da UCS é promovido a campus universitário


Novos prédios serão construídos e curso de Engenharia começa no primeiro semestre de 2013

Em cerimônia a ser realizada na noite da próxima sexta-feira, o reitor da Universidade de Caxias do Sul, Isidoro Zorzi, vai oficializar a elevação do núcleo universitário Vale do Caí para a categoria de campus universitário.
Será criado, assim, o Campus Universitário do Vale do Caí. Contando com área própria de 44 hectares na localidade de Lajeadinho, o Campus tem muitas possibilidades de se desenvolver. E é esse, justamente, o objetivo da UCS.
Os planos, com relação ao campus caiense, são ambiciosos e as obras começam já neste ano, com a construção de um prédio aos fundos do edifício atualmente existente. 
No próximo ano deverá ser construído outro edifício, com dimensões iguais às do atual. A construção a ser erguida ainda neste ano fará a conexão entre os dois prédios, formando um desenho semelhante à letra H. 
O prédio da conexão contará com área de convivência, elevador (que servirá aos dois prédios: o atual e o futuro) e duas grandes salas de aula.
Com isso, as instalações propiciarão a criação de um novo curso na universidade: o de engenharia de produção.  Curso que já deverá ser oferecido no primeiro semestre do ano que vem.
Com a construção do novo edifício, no próximo ano, a UCS Vale do Caí terá a possibilidade de oferecer ainda mais cursos. As possibilidades para isso são grandes, porque o Campus Universitário do Vale do Caí tem o propósito de atrair estudantes da Região Metropolitana de Porto Alegre, cuja população é de 4 milhões de habitantes. O Caí, como se sabe, está sendo integrado à área metropolitana de Porto Alegre. O que vai favorecer esse projeto.
Poderá, com isso, ocorrer a inversão de uma tendência que parecia ser uma fatalidade histórica: os jovens do Caí e da região, no passado, iam a São Leopoldo, Novo Hamburgo e Porto Alegre para estudar. No futuro, os 44 hectares do Campus da UCS poderão se transformar num centro educacional capaz de criar o fluxo inverso, fazendo com que os estudantes da Grande Porto Alegre venham estudar na região.
Em vista disso, a cerimônia de criação do Campus Universitário do Vale do Caí, que ocorrerá às sete e meia da noite, terá dimensões históricas.
Somente a criação do curso de engenharia de produção já deverá representar um passo enorme para o desenvolvimento econômico da região, pelos ganhos de produtividade que poderá trazer para as empresas da região.
Em sequência, outros cursos de engenharia serão implantados, como o de engenharia civil, pois sendo criada a estrutura básica para ensinar uma engenharia, fica mais fácil ensinar também as outras.
Com a construção de mais prédios e a criação de outros cursos, o Campus Universitário da UCS Vale do Caí poderá se tornar um dos mais importantes centros de ensino superior do estados. Tanto a UCS quanto o Vale do Caí têm potencial para isso.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

1406 - A revolta da poeira

Moradores da beira da estrada de Hortêncio fizeram manifestação contra a interrupção nas obras de asfaltamento na estrada de Hortêncio

Na terça-feira, dia 12 de junho de 2012, moradores e autoridades dos municípios do Caí e São José do Hortêncio se reuniram na divisa entre os municípios para pedir a contiuação das obras de asfaltamento da VRS 874, que liga os dois municípios. O protesto aconteceu na divisa entre os dois municípios.
A obra é esperada há mais de 15 anos pelos moradores da região e teve seu início oficializado em outubro do último ano. No início desse ano, ela foi iniciada, mas a alegria dos moradores durou pouco.  Após três meses de trabalho, a obra foi interrompida porque a empreiteira deixou de receber pelo seu serviço. Com isso, a alegria dos moradores pela obra que, finalmente, estava sendo realizada, transformou-se em indignação.
Segundo o prefeito caiense Darci Lauermann, o secretário estadual da infraestrutura Beto Albuquerque frisou que a obra teria início, meio e fim. Diz também que ele e o prefeito Clóvis Schaeffer, de Hortêncio, mantiveram inúmeros contatos com o DAER e outros órgãos do governo estadual solicitando a retomada das obras, mas não obtiveram respostas ou solução para o problema. Darci disse também que ele e o prefeito Clóvis pretendem se reunir com o governo do estado na próxima semana, para tentar obter a continuidade da obra. 
No manifesto de hoje, que contou com a queima de pneus para bloquear a estrada em um dos sentidos, os moradores já anunciaram que, se o governo não se manifestar em até 30 dias farão um bloqueio total da via, Desta ve, nos dois sentidos.
O prefeito Darci, ressalta que a obra é muito importante para terminar com a poeira com a qual os moradoes têm que conviver diariamente e que causa até problemas de saúde.




RESULTADO
A reportagem publicada pelo jornal Fato Novo, no dia seguinte à manifestação, deu grande destaque na capa para o assunto.
Na sexta-feira, dia 15 de junho, saiu publicada no site do DAER, Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, a ordem de serviço, autorizando o reinício dos trabalhos. A DOBIL, empreiteira responsável pela obra, informou a autoridades municipais de São José do Hortêncio que vai demorar de 30 a 40 dias para que a trabalho seja retomado, pois o pessoal e maquinário está agora ocupado em outras obras.

terça-feira, 12 de junho de 2012

1405 - Luiz Fernando Oderich

O pai de Luiz Fernando, Max Oderich, tinha o mesmo nome 
do filho de Luiz, que morreu ao ser vítima de um assalto
Luis Fernando Oderich nasceu na cidade de Canoas. Seu pai, Max, na época ocupava o cargo de gerente do Frigosul, o maior frigorífico da América do Sul, que pertencia ao grupo das Conservas Oderich. Ele morou em Canoas até os 22 anos de idade.

Estudava pela manhã em Porto Alegre no Colégio Farroupilha e mais tarde no Sinodal. À tarde fazia as lições de casa e brincava na fábrica com os filhos dos funcionários da empresa. Apesar de confirmar que não “jogava nada”, gostava de jogar futebol com os amigos. Mas a preferência era mesmo para os livros. Sempre sonhou em ser professor de história, mas depois de um semestre na faculdade viu que não era aquilo que queria. Ingressou em duas outras faculdades, simultaneamente: fazia direito na Unisinos e Administração na UFGRS. Formou-se nas duas.

Seus dois primeiros trabalhos foram na APLUB e na Metalúrgica Jackwal. Em 1974 começou a trabalhar na Oderich em Caí, mas se mudou para o município só em 1977. Antes disso porém, casou-se com Mabel Oderich em 1975. Sua trajetória na empresa da família foi até 1990, quando passou a administrar a MAX Metalúrgica.

Luis Fernando Oderich foi vereador de 1988 a 1992. Entretanto, um momento trágico de sua vida foi a morte do filho Max. O rapaz foi comprar um terno para sua formatura, na capital, quando sofreu um assalto que acabou causando sua morte. Foi apenas um tiro que roubou a vida do único filho de Luis Fernando, mas que não roubou suas forças para lutar por uma sociedade mais justa. Através de sua ONG, ele defende uma paternidade responsável, para evitar futuros jovens e homens com desvio de conduta.


Texto de Caiweb

segunda-feira, 11 de junho de 2012

1404 - Elton Sebastiani: o grande construtor

Elton e Lucas Sebastiani: construindo o Caí para o alto
O Caí já passou por fases de grande progresso e, também, por períodos de estagnação.
A década iniciada no ano 2001 não foi das melhores. Principalmente se comparada ao progresso observado em alguns municípios vizinhos.
Agora, entretanto, a cidade dá sinais visíveis de um forte surto de crescimento. O que pode ser notado, principalmente, pelo desenvolvimento do comércio e pelo número de veiculos que transitam pela cidade diariamente. Está cada vez mais difícil encontrar vaga  para estacionamento.
Esses são sinais de uma mudança que ocorre gradualmente e, por isso, não é facilmente percebida pelos moradores e visitantes assíduos. Algo assim como o crescimento dos filhos: os pais nem notam, porque os vêm diariamente.
Brevemente, no entanto, vão ocorrer transformações importantes no aspecto da cidade que serão verdadeiros marcos dessa nova fase de desenvolvimento.
Um deles será o edifício Reservatto Boreale, que já começou a ser construído, embora não esteja chamando muita atenção.
Situado na rua Marechal Deodoro, ele será o mais alto da cidade, com dez pavimentos. Desses, oito serão acima da superfície e dois subterrâneos.
Como o prédio está sendo construído num local já elevado, o prédio terá extraordinário destaque na paisagem caiense.
Como o prédio está sendo erguido num lugar que já é elevado (a duas quadras da praça central), irá se destacar muito na paisagem. Além disso, ele se destacará, também, pela sua beleza e pelo requinte da construção. Apesar do tamanho da obra, apenas nove famílias vão morar ali. A localização central e a segurança serão grandes diferenciais do prédio.
Os dois andares mais altos formarão uma única residência e os demais comportarão um apartamento apenas (com 215 metros quadrados). São apartamentos com dimensões e qualidade construtiva não encontrados atualmente na cidade e mesmo na região. O elevador panorâmico será um dos destaques da construção.
Outro edifício, mais central ainda, terá suas obras iniciadas em breve. Este estará localizado na rua 13 de Maio, a apenas 30 metros da praça Edvino Puhl. Ele terá sete pavimentos com 16 apartamentos.
Estes dois empreendimentos  são tocados pela mesma incorporadora: a Sebastiani Imóveis, do empresário Elton Sebastiani. E ele não vai parar por aí. Um outro terreno já foi adquirido, no bairro Quilombo, para a construção de mais um grande prédio. Esse com preços mais acessíveis, de modo que possam ser vendidos dentro do programa Minha Casa Minha Vida. Os apartamentos terão, porém, qualidade superior à dos prédios até hoje construídos na cidade para venda através desse programa.

1403 - O salvamento de Renato Oliveira das ferragens do seu caminhão


O caminhoneiro ficou quase cinco dias preso às ferragens do seu caminhão até ser encontrado por seu pai e dois amigos vindos de Harmonia


Na noite do último sábado, o caminhoneiro Renato Varela de Oliveira, 43 anos, saiu de uma fazenda no município de Avaré, no interior de São Paulo. Ele trabalha para a empresa Comércio de Frutas Metz, de Harmonia, e deveria trazer o caminhão para o Sul, com uma carga de laranjas.
No dia seguinte, a família e os colegas da empresa ficaram preocupados, pois não conseguiam contato com ele por telefone. O tempo foi passando, e a preocupação aumentando, até se transformar em desespero. Contatos feitos com a polícia de São Paulo por telefone informavam que não foi registrado nenhum acidente no percurso que Renato teria de seguir para vir ao Rio Grande do Sul. O que não chegava a ser motivo de alívio, pois fazia temer que o caminhão houvesse sido roubado. Neste caso, o motorista poderia estar morto ou amarrado no meio de algum mato. Procedimento usado normalmente pelas quadrilhas que roubam caminhões.
Renato é caiense e mora no loteamento Nova Rio Branco, com seus pais e outros parentes. Além da família, também os donos da empresa Metz e seus funcionários estavam preocupados com Renato. E a aflição foi aumentando na medida que o tempo passava e nenhuma notícia chegava. O telefone de Renato não respondia.
De harmonia, Cristina Metz, administradora da empresa, usava o telefone e a internet para divulgar o desaparecimento e buscar informações.  
Os proprietários da fazenda de deixaram claro que a hipótese do assalto não era a mais provável. Passou-se a considerar, então, a hipótese de um acidente no qual o caminhão houvesse caído num barranco e entrado no mato, sem que isso fosse percebido por outros transeuntes da estrada. 
Cristina descobriu que Renato havia passado, com o caminhão, pelo posto de fiscalização de Itararé, situado na divisa de São Paulo com o Paraná. E também que ele não chegou ao posto seguinte, em Jaguariaíva. Foram feitos muitos contatos com as autoridades locais, mas nada de positivo foi obtido. A polícia não dispunha de recursos para fazer uma busca ao longo deste trecho da estrada, que tem 54 quilômetros.
Ainda na segunda-feira, um dos donos da empresa, Tiago Metz, resolveu  ir até São Paulo para procurar por Renato. Mauro Rohr,  que já foi motorista e hoje é gerente da empresa, se prontificou a ir junto. Saíram na madrugada de terça, levando também o pai de Renato, seu Arzelino, de 74 anos. O grupo chegou a Itararé na noite do mesmo dia e começaram a busca no dia seguinte: terça-feira. 
O trecho da estrada, entre Itararé e Jaguariaíva, é de 54 quilômetros e é muito perigoso, com muitas curvas e barrancos altos nas margens.
Tudo levava a crer, portanto, que o acidente ocorreu no trecho da estrada que liga essas duas cidades. Mesmo assim, a tarefa do trio era muito difícil, pois esse trajeto tem 54 quilômetros de extensão. Foi pedida ajuda à polícia, mas nada foi conseguido. Ela já havia feito buscas pela estrada, sem nada encontrar. Lá, como aqui, a polícia carece de pessoal e de recursos para fazer o seu trabalho.
Quem ajudou foi o dono da fazenda, de Avaré, que mandou um grupo de funcionários para auxiliar nas buscas. Enquanto este grupo caminhava pelas margens da estrada, os gaúchos iam de carro, entrando em todas as estradinhas vicinais que haviam no trecho. Era uma missão quase impossível, mas ninguém desistiu. 
Eles procuraram até quinta-feira. Já haviam vasculhado as margens da estrada por 30 quilômetros, até que, às cinco e meia da tarde, algo estranho foi visto no meio do brejo. Poderia ser o caminhão. Tiago, Mauro e Arzelino se aproximaram e ouviram um barulho repetitivo. Era Renato que batia na lataria do caminhão, tentando chamar a atenção. Ele estava ali, há quase cinco dias, com as pernas presas nas ferragens do caminhão, mas ainda vivo e consciente.
A chegada do pai e dos amigos - quase um milagre - foi a realização das esperanças de Renato. Ele nunca duvidou que seria salvo, mas a sua preocupação aumentava porque o caminhão havia caído dentro de um riacho e, devido às chuvas, o nível da água estava aumentando, chegando até o seu pescoço.
Angustiados com o que poderia ter acontecido com Renato, os familiares estavam reunidos na casa da família, aguardando notícias quando tocou o telefone. Era Tiago Metz transmitindo a boa notícia. Foi uma explosão de choro e de risos, pelo fim da espera torturante.
Os bombeiros paranaenses trabalharam quase quatro horas para liberar Renato das ferragens e conduzi-lo ao hospital mais próximo. Felizmente ele não sofreu nenhuma fratura e os ferimentos não foram muito graves. Renato permanece hospitalizado e será removido para o Rio Grande do Sul em ambulância tipo UTI Móvel devendo chegar neste final de semana.

1402 - Laranjas salvadoras

Renato voltava para o Rio Grande, onde era esperado pelo filho Gustavo

O acidente aconteceu na madrugada de sábado para domingo passados. Não se sabe bem a hora. O certo é que o caminhão desceu um barranco e foi cair dentro de um riacho.
A cabine ficou totalmente destruída. A ponto de que Tiago Metz, ao chegar ao local, pensou ser impossível que seu amigo Renato pudesse ter sobrevivido.
No entanto, quando chegou a ele o encontrou perfeitamente consciente e, como depois pode se ver, Renato não sofreu nenhum ferimento grave.
O grande problema foi o fato dele ficar trancado e o socorro haver demorado tanto. Renato teve de esperar ali por quase cinco dias. Ele gritava e batia na lataria na do caminhão, tentando chamar a atenção de alguém, mas não tinha sucesso. O local do acidente é muito desabitado. Ninguém passa por ali. Além disso, o acidente não deixou marcas visíveis na estrada ou na sua margem. Por isso a Polícia Rodoviária, mesmo sabendo do acidente, não viu nenhum indício do local onde ele ocorreu.
Renato não passou fome nesses dias que ficou preso às ferragens do caminhão, pois uma parte da carga de laranjas que ele levava caiu para dentro da cabine, ficando ao alcance das suas mãos. E o suco das laranjas também o ajudou a matar a sede. Foi uma sorte.
Os salvadores de Renato - seu pai e seus chefes - também tiveram muita sorte em perceber o caminhão caído no arroio, no meio do mato e do brejo.
Mais do que sorte, no entanto, eles tiveram um notável espírito de solidariedade, amizade e de iniciativa. Outras pessoas não teriam a coragem, a persistência e a capacidade de fazer o que eles fizeram.
Muita gente se comoveu com o desespero da família de Renato e rezou pela sua sobrevivência. Mas, se Deus ajudou, também há de se louvar o espírito humanitário daqueles que tiveram a ousadia de ir tão longe para estender sua mão salvadora para um amigo.

1401 - Martin Adams

O tradicionalismo e as cavalgadas fazia parte dos hábitos de Martin Adams
Martin Adams era sociável e simpático
Seu pai chamava-se Victor Frederico Adams e era dono do Hotel Adams, um dos principais da cidade na primeira metade do século XX. O hotel ficava na esquina onde hoje se encontra a Sorveteria Tartuffi. 
O bisavô, que se chamava João Martin Adams, era dono de uma grande área de terras junto à cidade: começava no que é hoje a avenida Egydio Michaelsen e estendia-se até o alto do morro do Hospital. Razão pela qual, até algumas décadas atrás, esse morro, junto à cidade, era conhecido como Morro do Martin.
Filho desses ilustres caienses, Martin Edmundo Adams nasceu, no Caí, no dia 12 de fevereiro de 1936. Sua mãe era também caiense e chamava-se Inésia Diehl, filha do escrivão caiense Edmundo Diehl.
Quando menino, Martin andava a cavalo, pela propriedade do avô e entregava viandas pela cidade, levando a comida que era produzida na cozinha do hotel de seu pai. Teve duas irmãs (Loni e Carmen) e um irmão chamado Gilberto.
Quando jovem, Martin foi estudar no colégio São Luiz, em São Leopoldo e, depois,   no Rosário, em Porto Alegre. Um dos melhores do estado. Para isso, foi morar na casa de seus tios Teobaldo e Frida Foernges (proprietários da Relojoaria Foergens), situada no bairro Moinhos de Vento.
Os irmãos Martin e Gilberto logo se destacaram na sociedade, no Caí e em Porto Alegre. Até porque eram muito bons jogadores de futebol. Quando os dois eram bem jovens, seu pai foi trabalhar no Rio de Janeiro, levando a familia. Lá os dois rapazes  se destacaram pelo bom futebol e foram até convidados para jogar no time do Botafogo. Mas o pai deles achava que essa não era uma atividade recomendável para eles e os mandou voltar para Porto Alegre. Por muitos anos, tanto Martin como Gilberto costumavam vir para o Caí e jogavam futebol nos times locais: primeiro no Guarani, depois no Riachuelo. Se destacavam muito e foram decisivos para a conquista de muitos títulos no campeonato caiense.
Martin, desde jovem, trabalhou como administrador de empresas. Seu primeiro emprego foi na metalúrgica Wallig, famosa fabricante de fogões a gás. Mais tarde, trabalhou na administração do Hospital Femina, na Mamphis, como gerente de Marketing, e na IESA. Por fim, tornou-se representante comercial, revendedor dos produtos Heublein (whisky Drury’s, vodka Smirnoff, vinhos Lejon) na região de Passo Fundo.
Teve grande sucesso nessa atividade, ganhando todos os prêmios de venda da empresa.  Martin vendia tão bem que, certa vez, causou espanto a chegada de 14 jamantas em Passo Fundo, trazendo uma encomenda do grupo de supermercados Sonda. Ele ficou famoso em Passo Fundo com o apelido de Drury’s.
Casado com Vera Carolina Schoeller, também caiense, Martim teve dois filhos: Janice e Victor, ambos advogados.
Quando deixou a empresa, em Passo Fundo, Martin recebeu uma grande quantia e investiu na construção de uma bela casa no Caí, no alto do morro que levava o nome de seu avô. Isso ocorreu há aproximadamente 15 anos.
Muito comunicativo, logo se integrou à comunidade, da qual nunca havia se distanciado, fazendo constantes visitas. Foi um grande tradicionalista, recebendo inclusive a comenda de Primeiro Gaúcho do MTG. Enquanto a saúde permitiu,, organizou muitas cavalgadas gauchescas e participou intensamente do CTG Lauro Rodrigues, no Caí.
Ele foi convidado a ingressar no PSDB, partido que ajudou a eleger Léo Klein para prefeito, no ano 2000. Foi, então, convidado a atuar como secretário municipal, exercendo as pastas da agricultura e indústria e comércio. Trabalhou muito para realizar a terraplanagem que garantiu a instalação da nova fábrica da Leitz no bairro Chapadão.
Sofrendo de insuficiência renal e de um problema crônico no joelho, Martin foi ficando debilitado. Mas foi de forma inesperada que o seu quadro se agravou e ocorreu a sua morte no último sábado. O enterro foi no domingo, com grande acompanhamento. Inclusive de um grupamento de 40 cavaleiros pilchados, liderados por sua neta Carolina, que veio do Rio de Janeiro, onde reside, para prestar homenagem ao avô. Carolina conduziu pela rédea o cavalo de Martin e, sobre a sela, foi colocado o chapéu de gaúcho de seu avô.
A missa de sétimo dia será rezada no próximo sábado, às seis da tarde, na Igreja Matriz de São Sebastião.

1400 - Dados sobre Napoleão de Alencastro Guimarães

Napoleão de Alencastro Guimarães
    Nascimento: 29/3/1901
    Natural de: São Sebastião do Caí   - RS
    Filiação: Pedro de Alencastro Guimarães
                 e  Leopoldina Cardoso Guimarães
    Falecimento: 22/9/1967


   Histórico Acadêmico
     Secundário     Colégio Militar
     Militar     Escolar Miltar

   Cargos Públicos

     Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio do Governo Café Filho 
     Diretor dos Correios e Telégrafos 
     Ministro Interino de Viação e Obras Públicas no Governo Café Filho 
     Presidente do Instituto de Aposentadoria e pensões dos Marítimos - IAPM 
     Diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil 
     Diretor do Loyde Brasileiro     

   Profissões
     Militar
     Jornalista

   Mandatos
     Senador  -       1951 a 1959
   Homenagens Recebidas
     - Ordem do Mérito Militar,
     - Ordem do Mérito Naval,
     - Medalha de Bons Serviços,
     - Medalha do Cinquentenário da República,
     - Cruz de Ouro de São João de Latrão,
     - Ordem do Mérito do Paraguai,
     - Ordem de Trujille,
     - Ordem da Polônia Restituta.



Fonte: secretaria do Senado 



Napoleão de Alecastro Guimarães, que dá nome à Estrada Marechal Alencastro em Anchieta, nasceu em São Sebastião do Caí em 29 de março de 1899 e faleceu no Rio de Janeiro em 21 de setembro de 1964.  Era filho de Pedro Alencastro Guimarães e neto do Tenente Coronel Antônio José da Silva Guimarães. 

Foi ministro do Trabalho, Indústria e Comércio nos governos de Café Filho e Carlos Luz, de 24 de agosto de 1954 a 11 de novembro de 1955.  Também ocupou os cargos de deputado federal, senador e ministro de estado.

Casou-se com Luiza Siebel e foi pai de três filhos: Maria, João Vitor e Maria Tereza.  Já na maturidade, veio para o Rio e se tornou um político bastante influente.

Em 1943, era o diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil.  Na ocasião ostentava a patente de Major.

Fonte: blog Minha Alma Canta

sábado, 9 de junho de 2012

1399 - Vereadores caienses



Darci Lauermann, antes de ser prefeito, foi três vezes vereador
Léo Klein também exerceu a vereança
O Doutor Cassel foi quatro vezes prefeito e uma vez vereador
Heitor Selvach foi duas vezes vereador, antes de ser duas vezes prefeito


Duas vezes prefeito caiense, o doutor Orestes Lucas foi também vereador do município
Antes de ser prefeito de São José do Hortêncio, Anibaldo Petry foi vereador de São Sebastião do Caí

   Depois de ser vereador no Caí, José Ledur foi prefeito em Bom Princípio

A câmara de vereadores é uma verdadeira escola para formação de prefeitos. Quase todos os prefeitos caienses passaram por um "estágio" na  câmara municipal. Comprova-se isso observando o site da Câmara Municipal de São Sebastião do Caí, que apresenta um amplo levantamento dos vereadores caienses de 1947 até a atualidade.
Vê-se aí que o atual prefeito, Darci Lauermann foi vereador na 12ª, 13ª e 14ª legislaturas. O seu antecessor, Léo Klein foi vereador na 10ª. Egon Schneck e Gerson Veit foram exceções à regra. Schneck estreou na política como secretário municipal, no município de Ivoti e, no Caí, começou como candidato a vice-prefeito na chapa do doutor Bruno Cassel. Gerson disputou a sua primeira eleição já como candidato a prefeito, tendo o mesmo doutor Cassel, já bastante idoso, como seu candidato a vice.
Mas todos os prefeitos que os antecederam foram vereadores.
O próprio doutor Cassel (que elegeu-se prefeito quatro vezes) foi vereador na 3ª legislatura, empossada em 1956. Antes disto, porém, ele já havia sido prefeito (uma vez), no período de governo anterior.
O prefeito Heitor Pedro Selbach (duas vezes eleito) também foi vereador (na terceira e na quinta legislaturas.
O prefeito Mário Leão é a única exceção. Não foi vereador. Ele candidatou-se a vereador, em 1951, e até se elegeu. Mas não exerceu o mandato porque foi secretário municipal do prefeito Orestes Lucas. O doutor Orestes foi vereador na terceira legislatura, também depois de já haver sido prefeito uma vez. 
Nesta terceira legislatura Orestes, Cassel e Heitor Selbach foram eleitos vereadores e exerceram os seus mandatos simultaneamente.
Prefeitos de municípios emancipados do Caí também foram vereadores na câmara caiense antes de haver acontecido a emancipação de seus municípios.
Este é o caso do prefeito Anibaldo Petry, de São José do Hortêncio, que assumiu a vereança na oitava e na nona legislatura, e de José Ledur, de Bom Princípio, na oitava legislatura.




15ª Legislatura – período de 1º.01.2009 a 31.12.2012
Prefeito Darci Lauermann


Composição da Câmara


PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro


Cléber Balch Schröeder
Clóvis Alberto Pires Duarte
Sérgio Paulo Pereira
Valdir Raimundo Ramos
Vilson José Rech


PP – Partido Progressista


Anastácio da Silva
Erico Meirelles (falecido)
Paulo Sérgio Coelho
Roque José Schröder (em substituição a Erico Meirelles)


PTB – Partido Trabalhista Brasileiro (Coligação PTB/PSDB)


José Alceu de Paula


Assumiram como suplentes: Elson Lopes (PSDB/PTB), Oneide Smit (PTB/PSDB), César dos Santos (PMDB) e Ingrid Borchhardt (PMDB).




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14ª Legislatura – período de 1º.01.2005 a 31.12.2008
Prefeito Léo Alberto Klein


Composição da Câmara


PP – Partido Progressista


Ademir Hoss
Erico Meirelles
João Carlos Caye
Neiva Teresinha Rosa dos Santos
Paulo Sérgio Coelho


PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro


Clóvis Alberto Pires Duarte
Darci José Lauermann
Mozar Hoff
Valdir Raimundo Ramos


Assumiram como suplentes: Anastácio da Silva (PP), Clóvis Luiz Teixeira (PP), Ênio Inácio Weyh (PMDB), Jaime Reis (PMDB), Joseandra Pithan Stiehl (PMDB), José Garcia PP), Maria Eloni da Silva (PP), Renan Luiz Seitenfus (PP), Rogério Ricardo Pörsch PMDB) e Roque José Schröder (PP) - assumiu como titular em substituição a Ademir Hoss.




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13ª Legislatura – período de 1º.01.2001 a 31.12.2004
Prefeito Léo Alberto Klein


Composição da Câmara


PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro


Darci José Lauermann
Erico Meirelles
João Carlos Caye
Mozar Hoff
Valdir Raimundo Ramos


PPB – Partido Progressista Brasileiro


Donato José Gossler
Paulo Sérgio Coelho


PTB – Partido Trabalhista Brasileiro


Astor Caspar Ribeiro dos Santos


PT – Partido dos Trabalhadores


Pedro Diomar Pacheco Flores


Assumiram como suplentes: Alexandre Oderich (PT), Anastácio da Silva (PPB), Carlos Roberto Nunes da Silva (PT), Maria Helena Nunes Noschang (PMDB), Paulo Germano Bennemann (PPB) e Roque José Schröder (PMDB).




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12ª Legislatura – período de 1º.01.1997 a 31.12.2000
Prefeito Egon Schneck


Composição da Câmara


PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro


Darci José Lauermann
Ênio Inácio Weyh
Erico Meirelles
João Carlos Caye
Maria Helena Nunes Noschang


PPB – Partido Progressista Brasileiro


Donato José Gossler
Paulo Germano Bennemann


PT – Partido dos Trabalhadores (Coligação PT/PTB/PDT)


Celso Luiz de Moraes
Pedro Griebler


Assumiram como suplentes: Anastácio da Silva (PPB), Astor Caspar Ribeiro dos Santos (PMDB), Carlos Nelson Bueno (PDT), João Cantarola da Silva Reis (PPB), Luiz Roque Pereira (PMDB), Rudi Ludwig (PDT) e Valdir Raimundo Ramos (PMDB).




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11ª Legislatura – período de 1º.01.1993 a 31.12.1996
Prefeito Gerson Veit


Composição da Câmara


PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro


Astor Caspar Ribeiro dos Santos
Erico Meirelles
João Antônio Klein Neto
João Carlos Caye
Ladi José dos Santos
Mozar Hoff
Paulo Luiz de Paula
Valdir Raimundo Ramos


PTB – Partido Trabalhista Brasileiro


Luiz Tassinari


Assumiram como suplentes: Adelar Borges Barbisan (PTB), Inácio Ademar Juchem (PMDB), José Donato Hartmann (PMDB), Marileny Rossetti (PTB) e Roque José Schröder (PMDB).




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10ª Legislatura – período de 1º.01.1989 a 31.12.1992
Prefeito Egon Schneck


Composição da Câmara


PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro


João Carlos Caye
Luiz Fernando Oderich
Mozar Hoff
Tomé da Silva Flores


PDS – Partido Democrático Social


João da Silva Reis
Léo Alberto Klein


PDT – Partido Democrático Trabalhista


Egon Antônio Finger
José Eloy dos Santos


PFL – Partido da Frente Liberal


João Adolfo Oderich


Assumiram como suplentes: Erico Meirelles (PDT), José Antônio Alles (PFL), Roque José Schröder (PMDB) e Valdir Raimundo Ramos (PMDB).




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9ª Legislatura – período de 1º.02.1983 a 31.12.1988
Prefeito Bruno Cassel


Composição da Câmara


PDS – Partido Democrático Social


Anselmo Petry
Átila Luiz Flores Ramos
José Carlos Goulart
José Cilon Flores
Júlio César Campani
Tomé da Silva Flores


PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro


Alfredo Oscar Kiefer
Dilon Sebastião Vieira
Nelson Hoff
Reinholdo Klein


PDT – Partido Democrático Trabalhista


José Eloy dos Santos


Assumiram como suplentes: Aloysio Ermedo Schneider (PMDB), Alzir Aluísio Bach (PMDB), Anibaldo Petry (PMDB), Sérgio Borgatto (PDS) e Valdir Maria Flores (PMDB).




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8ª Legislatura – período de 1º.02.1977 a 31.01.1983
Prefeito Heitor Selbach


Composição da Câmara


MDB – Movimento Democrático Brasileiro


Abilio Ignacio Luft
Aloysio Ermedo Schneider
Anibaldo Petry
Dilon Sebastião Vieira
Marcos Juchem
Nelson Hoff


ARENA – Aliança Renovadora Nacional


Antônio Osvaldo Inácio da Silva
Arnildo Mohr
Emílio Adelar Veit
José Bertoldo Ledur
José Carlos Goulart


Assumiram como suplentes: Ataíde José da Silva (MDB), José Cilon Flores (ARENA), José Eloy dos Santos (MDB) e Nilo Bernardo Dullius (ARENA).




7ª Legislatura – período de 1º.02.1973 a 31.01.1977
Prefeito Bruno Cassel


Composição da Câmara


ARENA – Aliança Renovadora Nacional


Anésio Nicolau Schneider
José Alvery Dias dos Santos
José Celestino Volkweis
José Othelo Peter
Nilo Bernardo Dullius
Olavo Aloisio Steffen
Valeriano Alfredo Colling


MDB – Movimento Democrático Brasileiro


Abilio Ignacio Luft
Dary Laux
José Alfredo München
Waldemar Flores Vieira


Assumiram como suplentes: Adalirio Garcia (ARENA), Ataíde José da Silva (MDB), Egydio Edmundo Blauth (ARENA), José Anselmo Flores (ARENA), Leo Aloysio Wecker (ARENA), Luceval Rodrigues da Silva (MDB), Maurício Renato Weyh (MDB), Mauro Coelho (ARENA) e Paulo Ildon Peters (MDB).




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6ª Legislatura – período de 1º.02.1969 a 31.01.1973
Prefeito Heitor Selbach


Composição da Câmara


MDB – Movimento Democrático Brasileiro


Alfredo Oscar Kiefer
Alfredo Gosenheimer
Marcos Juchem
Pedro Ferraz Exenberger
Plinio Melchor Poersch
Sady Cunha Oliveira


ARENA – Aliança Renovadora Nacional


Arno Eugênio Carrard
Egydio Edmundo Blauth
Ernesto Edson Mentz
João da Silva Reis
José Carlos Goulart


Assumiram como suplentes: Antonio Carlos Alencastro (ARENA), Cândido Schneider (MDB), Ivo José da Silva (MDB), Joir Tadeu da Silva (MDB), José Elemar Schneider(ARENA), Luciano Castilhos (ARENA), Mathias Egon Peters (ARENA), Mauro Coelho (ARENA), Otto Ernesto Mohn (ARENA), Paulo Ildon Peters (MDB) e Rita de Cássia Felippsen (MDB).




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5ª Legislatura – período de 1º.01.1964 a 31.01.1969
Prefeito Bruno Cassel


Composição da Câmara


PTB – Partido Trabalhista Brasileiro


Dary Laux
Heitor Pedro Selbach
João Soares da Silva
Solanjo Sérvolo Fraga


PDC – Partido Democrata Cristão


Cyrio Clemente Hartmann
Ignacio Roque Steffens
João da Silva Reis


PSD – Partido da Social Democracia


Antônio Osvaldo Inácio da Silva
Átila Luiz Flores Ramos


PL – Partido Libertador


Alberto Libório Schmitz
Armindo Carrard


Assumiram como suplentes: Dilon Sebastião Vieira (PTB), Diógenes Pereira de Vasconcelos (PTB), José Carlos Goulart (PSD), José Elemar Schneider (PDC) e Rubem Egon Lamb.




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4ª Legislatura – período de 1º.01.1960 a 31.12.1963
Prefeito Orestes José Lucas


Composição da Câmara


PTB – Partido Trabalhista Brasileiro


Dary Laux
Dilon Sebastião Vieira
Franklin Rodrigues da Silva
João Soares da Silva
Solanjo Sérvolo Fraga


PSD – Partido da Social Democracia


Antônio Osvaldo Inácio da Silva
Egon Krumenauer


PL – Partido Libertador


Alberto Libório Schmitz
Armindo Carrard
João Aloysio Wecker


Assumiram como suplentes: Carlos Antônio Campani (PTB), Léo Wecker (PL), Pedro Angst (PL) e Pedro Camargo de Azevedo (PSD).




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3ª Legislatura – período de 1º.01.1956 a 31.12.1959
Prefeito Mário Leão


Composição da Câmara


PTB – Partido Trabalhista Brasileiro


Alfredo Edmundo Schenkel
Franklin Rodrigues da Silva
Heitor Pedro Selbach
João Soares da Silva
Dr. Orestes José Lucas




PSD – Partido da Social Democracia


Antônio Oswaldo Flach
Arno Stoffels
Dr. Bruno Cassel
Carlos Edmundo Blauth


PL – Partido Libertador


Armindo Carrard
João Aloysio Wecker


Assumiram como suplentes: Alberto Libório Schmitz (PTB), Antônio Oswaldo Inácio da Silva (PSD), Avelino Haas (PSD), Hugo Leão (PSD), José Irineu Bennemann (PL), José Octávio Gregory (PL), Kurt Walter Graebin (PTB), Otaídes Rodrigues da Silva (PTB), Pedro Camargo de Azevedo (PSD), Rubi Nelson Franke (PSD) e Sireno Selbach (PTB).




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2ª Legislatura – período de 1º.01.1952 a 31.12.1955
Prefeito Orestes José Lucas


Composição da Câmara


PTB – Partido Trabalhista Brasileiro


Arlindo Michaelsen
Franklin Rodrigues da Silva
Roberto Scherer
Victor Ruschel


PSD – Partido da Social Democracia


Hugo Leão
João Ignacio de Souza Filho
Pedro Camargo de Azevedo


PRP – Partido da Representação Popular


Affonso Ivo Assmann


PL – Partido Libertador


Alberto Libório Schmitz
João Aloysio Wecker
José Otto Neumann


Assumiram como suplentes: Alfredo Edmundo Schenkel (PL), Henrique Graebin (PSD), Jorge Kuhn (PL), José Edmundo Klein (PTB) e Oswaldo Spier (PRP).




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1ª Legislatura – período de 1º.12.1947 a 31.12.1951
Prefeito Bruno Cassel


Composição da Câmara


PSD – Partido Social Democrático


Adolpho Schenkel
Arthur Pedro Müller
Felipe Michaelsen Filho
Hippolyto Ribeiro Menna Barreto
João Alfredo Selbach
João Djalma dos Santos
Oscar Müller


PTB – Partido Trabalhista Brasileiro


Edgar Helmuth Blauth
Victor Ruschel


PRP – Partido da Representação Popular


João José Spaniol
Lino Grings


Assumiram como suplentes: Augusto Evaldo Rücker (PRP), Edmundo Spier (PTB), Ervino Haugg (PRP) e Reinboldo Stoffels (PSD).